Missas para Ronaldo são realizadas em CG e em JP

“Não temos moradia fixa, aqui. A vida se transforma, mas não é destruída, porque Deus não nos criou para sermos destruídos. Ficamos eternizados nas obras que fazemos e no coração de quem nos ama”. Foram com essas palavras que o arcebispo da Paraíba, dom Algo Pagotto, iniciou a missa de sétimo dia da morte do ex-governador da Paraíba, Ronaldo Cunha Lima.

A celebração ocorreu, ontem, na Basílica Nossa Senhora das Neves em João Pessoa e teve a presença de políticos, autoridades e de centenas de pessoas. Por mais de duas horas, religiosos e parentes se revezaram no altar, para fazer homenagens ao político. A esposa de Ronaldo, Glória Cunha Lima, chegou acompanhada pelos filhos, nora e netos. Já o senador Cássio Cunha Lima, apesar de bastante emocionado, disse que a família ainda está muito abalada. Ele destacou que Ronaldo deixou mais que exemplo aos filhos e netos. “O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, não compareceu à missa. Ele foi representado pelo vice-governador Rômulo Gouveia.

CAMPINA GRANDE
Centenas de fiéis lotaram a catedral diocesana de Nossa Senhora da Conceição, em Campina Grande, para celebrar a missa de 7º dia do poeta e ex-governador Ronaldo Cunha Lima.

Parte da multidão teve de ser abrigada do lado de fora da igreja, em uma estrutura montada pelo cerimonial, onde foi instalado um telão e colocadas 500 cadeiras à disposição dos amigos, admiradores e familiares do ex-líder político.

Durante a celebração, o padre e administrador diocesano do município, Márcio Henrique, destacou a trajetória e contribuição dada pelo ex-governador. A família do ex-governador acompanhou de perto todas as homenagens. O senador Cássio Cunha Lima falou do sentimento: "A saudade é forte e estamos todos comovidos com as homenagens”, discorreu.