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POLÍTICA

Morre ex-vereadora que denunciou grupo de extermínio em CG

Tereza Braga, que integrou Comissão de Justiça e Paz da Diocese, enfrentou o "Mão Branca".    

Publicado em 16/02/2017 às 17:36

O corpo da advogada e ex-vereadora de Campina Grande, Tereza Braga, foi cremado na tarde desta quinta-feira (16), no Cemitério Morada da Paz, em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Com 77 anos, ela lutava contra o câncer. Deixou três filhos e netos.

Tereza Braga foi homenageada com um minuto de silêncio na sessão da Câmara Municipal a pedido do vereador João Dantas (PSD), ressaltando que Tereza era uma referência nas lutas pela democracia.

“Tive a honra de ser vereador com Tereza Braga, que esteve na Câmara dos Vereadores durante um longo período, na década de oitenta. Na verdade, ela ficou como primeira suplente, um vereador se licenciou, teve que se afastar por um bom período da Câmara e Tereza teve que assumir o mandato. Foi uma vereadora muito ativa, muito diligente e estava sempre muito atenta aos problemas e às injustiças sociais”, frisou Dantas.

Mão Branca

Tereza Braga foi perseguida durante o período da ditadura militar no Rio Grande do Norte, transferiu-se para a Rainha da Borborema e foi militante no PCdoB em Campina Grande.

A ex-vereadora fez parte da Comissão de Justiça e Paz da Diocese campinense, indicada pelo então bispo Dom Manoel Pereira, e denunciou o grupo de extermínio “Mão Branca”. Membros do grupo foram julgados e condenados criminalmente.

A Comissão de Justiça e Paz era formada pelos advogados Tereza Braga e o professor Hermano Nepomuceno e os padres Cristiano Joosten e Carlos Beylier. Todos foram alvos de ameaças do grupo de extermínio.

Hermano lamentou a morte de Tereza e prestou sua homenagem. “É um momento de homenagear a memória dessa ilustre mulher, dessa grande batalhadora das causas da democracia, da justiça social e do povo de Campina Grande. Campina tem o dever de homenagear e de respeitar a memória de Tereza Braga”, concluiu Hermano.

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Jornal da Paraíba

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