POLÍTICA
MPF investiga suposta fraude de Anísio Maia
Nas denúncias apresentadas ao MPF de Sousa, presidente do PT acusa o deputado de desviar recursos da Secretaria da Pesca.
Publicado em 11/04/2012 às 7:00
O presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) de Sousa, Gervásio Bernardo, protocolou na última segunda-feira, no Ministério Público Federal em Sousa, denúncia contra o deputado estadual Anísio Maia (PT) por suposta prática de danos ao erário público federal na época em que o parlamentar era secretário especial da Pesca na Paraíba.
Nas denúncias apresentadas ao MPF de Sousa, Gervásio acusa o deputado de desviar recursos da Secretaria da Pesca, que seriam colocados em contracheques de servidores públicos federais do Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (Dnocs) de Sousa como se eles tivessem prestando serviços extras na Delegacia da Pesca.
No pedido ao Ministério Público Federal, Gervásio solicita que sejam investigadas as zonas de pescadores de Coremas, Cajazeiras, Marizópolis e Sousa, em especial a Colônia Z-23, no distrito de São Gonçalo, por acreditar que nesta seja suficiente para encontrar irregularidades e instaurar procedimento no restante do Estado.
O documento já foi analisado pelo procurador da República,
Rodolfo Alves Silva, e despachado com ordem para registro, autuação e distribuição. De acordo com a assessoria do MPF, aguarda-se que sejam feitos os procedimentos de praxe pelo setor jurídico da referida procuradoria para que seja atribuído número ao procedimento investigatório.
O deputado Anísio Maia disse que Gervásio Bernardo veio a público o acusar e caluniar motivado por questões políticas paroquiais. “Ele está revoltado porque defendo candidatura própria do PT em Sousa e ele quer apoiar o prefeito de todo jeito, porque é funcionário da Prefeitura, e por isso cria factoides sem nenhuma comprovação”, afirmou.
Segundo o parlamentar, as denúncias apresentadas ao MPF não estão fundamentadas em provas. “Como cidadão, ele tem a obrigação moral de apresentar as provas que diz ter ao MPF, à Polícia Federal (PF) e ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), sob pena de ser cúmplice de malfeitos ou de ser desmoralizado moralmente”, disse.
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