POLÍTICA
Na CBN, ministra defende papel da mulher na política mas evita apoiar Cida Ramos no comando do PT
Márcia Lopes disse elogiou a trajetória da deputada mas ponderou que decisão é dos filiados locais do partido.
Publicado em 19/06/2025 às 15:09

A ministra das mulheres do Governo Federal, Márcia Lopes, disse nesta quarta-feira (19), em entrevista à Rádio CBN João Pessoa, que o Governo Federal trabalha pela inserção das mulheres na política. Ela também disse que o Governo Federal pretende dar andamento a políticas públicas contra a violência política.
Segundo a ministra, que assumiu o cargo há pouco mais de um mês, o combate à violência política de gênero é uma prioridade do governo. Ela mencionou casos envolvendo parlamentares petistas no Congresso Nacional.
“A nossa relação com os movimentos sociais motiva isso”, disse. “Queremos tanto evitar tanto a violência política de gênero quanto incentivar que elas assumam esse espaço na política, pois já está provado que as mulheres fazem bem, porque são corajosas”, disse.
Cida Ramos candidata na Paraíba
Questionada sobre a eleição para a Presidência do PT na Paraíba e sobre possível apoio à deputada Cida Ramos, a ministra disse que conhece a parlamentar, mas ponderou que a decisão é dos filiados locais do partido.
“A Cida é uma mulher batalhadora, decidida corajosa, em defesa dos direitos das mulheres, das pessoas com decifiência, tem uma pauta propositiva, mas não conhece a conjuntura local, e depende da condução e da forma como houve o diálogo com os eleitores”, disse.
“Espero que essa eleição interna seja importante para o partido e que faça avançar rumo a um projeto nacional”, acrescentou.
Agenda na Paraíba
Nesta quarta (18), a ministra participou da 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, em Baía da Traição, na Paraíba. A etapa também reúne delegações dos estados do Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia Sul.
No evento, a ministra explanou sobre a promoção da igualdade, do protagonismo das mulheres e do enfrentamento às diversas violências de gênero e convocou as mulheres a participarem das eleições de 2026.
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