icon search
icon search
icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Neutralidade provoca polêmica no 2º turno das eleições

Para cientista político Gilberg Santos, posição neutra na etapa final das eleições é falsa.

Publicado em 20/10/2012 às 19:45


O segundo turno das eleições em João Pessoa e Campina Grande está sendo marcado em tese pela neutralidade da maioria dos candidatos a prefeito que não se credenciou para a etapa final do pleito no dia 28 de outubro. Em João Pessoa, Estelizabel Bezerra (PSB) e José Maranhão (PMDB), respectivamente terceira e quatro colocado no primeiro turno, garantem que estão neutros, ou seja, não apoiam o prefeitável Luciano Cartaxo (PT) nem Cícero Lucena (PSDB). Em Campina, postura idêntica foi tomada por Daniella Ribeiro (PP) e Artur Bolinha (PTB). Para o cientista político e professor da Universidade Estadual da Paraíba Gilberg Santos, esta neutralidade não existe.

Na capital, Maranhão, que recebeu o apoio de Cícero Lucena na eleição para o Governo, em 2010, e teve Luciano como seu vice-governador no mandato-tampão, “liberou” os aliados para apoiar qualquer candidato. Por sua vez, Estela e o PSB orientaram os aliados a votar nulo, em branco ou adotar a abstenção. Na Rainha da Borborema, Daniella e Bolinha liberaram os correligionários.

FALSO
“Atores políticos relevantes que participaram ativamente (como candidatos) do primeiro turno passaram a assumir uma postura de neutralidade para este segundo turno. Considero que nada pode ser mais tendencioso do que a neutralidade de um ator político. Se na política vive-se de fazer escolhas e buscar alternativas, adotar a neutralidade soa, no mínimo, falso”, assevera o cientista.

Para ele, assumir-se neutro é não ter (ou não querer ter) uma posição definida. Ele acrescenta que a neutralidade na política é, em geral, a atitude de quem prefere não assumir uma posição política à frente de todos para se preservar para outros momentos. “De antemão eu devo dizer que a neutralidade não existe. Quando um ator político se assume neutro está na verdade assumindo uma postura política, portanto está deixando de ser neutro”, assevera Gilberg Santos.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp