Oposição lança Nelson Gomes à presidência da Câmara de CG e Daniella Ribeiro protesta

Josusmar Barbosa, do Jornal da Paraíba

O vereador Nelson Gomes Filho (PRP) será o candidato da bancada de oposição à presidência da Câmara Municipal de Campina Grande. Na segunda-feira (29), ele venceu a prévia interna entre os oposicionistas, durante reunião na Fazenda Caiçara, na zona rural da cidade. Ele obteve seis sufrágios contra um de Inácio Falcão (PSDB).

Participaram do encontro os vereadores eleitos Nelson, Inácio, Marcos Raia (PDT), Tovar Correia (PSDB), Alcides da Weider (PRP), Rodolfo Rodrigues (PR) e Jóia Germano (PRP), bem como os vereadores não reeleitos e suplentes na próxima legislatura, Paulo Muniz (PSDB), João Dantas (PTN) e Marinaldo Cardoso (PRP). Também estiveram na reunião os deputados Arthur Cunha Lima (PSDB), Manoel Ludgério (PTB), o secretário Romero Rodrigues (Casa Civil) e o ex-deputado Enivaldo Ribeiro (PP). A reunião começou no final da manhã e terminou, à tarde.

A definição de Nelson não foi consensual. O vereador Inácio Falcão, que momentos antes da reunião reafirmou o pacto feito com Gomes Filho, irritou-se pois esperava ter mais votos. Ele já foi procurado, após a reunião, por lideranças da bancada de situação que buscam o seu apoio. Embora Falcão tenha assinado o termo de compromisso, teme-se que ele rompa com a oposição e passe a apoiar um candidato governista. Pimentel Filho (PMDB) e Fernando Carvalho (PMDB) são os candidatos da bancada do prefeito Veneziano Vital do Rêgo.

Protesto

A vereadora eleita Daniella Ribeiro (PP) se retirou da reunião, alegando que houve discriminação às mulheres. Ela disse que, antes da definição das normas da prévia, foi informada de que nem ela nem Ivonete Ludgério (PSDB) não poderiam se candidatar à presidência. “Em solidariedade às mulheres e Ivonete me retirei da reunião no início”, explicou Daniella.

Ela também revelou que teria feito um acordo de apoio com o governador Cássio Cunha Lima e o deputado Rômulo Gouveia (PSDB). Todavia, Arthur disse que desconhecia do pacto. Já Ivonete não compareceu à reunião alegando discriminação à mulher. Os vereadores negaram os vetos a Daniella e Ivonete.