POLÍTICA
Oposição não se entende sobre aliança para 2016 em Campina Grande
Apesar do ensaio inicial, as três lideranças que farão frente a Romero Rodrigues estão longe de um consenso.
Publicado em 23/12/2015 às 8:35
A oposição ao prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), está dividida em Campina Grande com vistas às eleições municipais do próximo ano. Enquanto os pré-candidatos a prefeito Adriano Galdino (PSB) e Artur Bolinha (PPS) defendem o maior número de postulantes no primeiro turno das eleições, o deputado Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) prega um palanque único.
“Como as eleições de 2016 serão curtas, não é estratégico a oposição lançar duas ou três candidaturas, pois haveria o fracionamento. O ideal é a união de todos no primeiro turno com um único discurso”, frisou Veneziano, que governou a cidade entre os anos de 2005 e 2012 e agora tenta retornar ao cargo.
O peemedebista destacou que o próprio Adriano e o presidente municipal do PSB, Fábio Maia, bem como o deputado Inácio Falcão (PT do B) e parte dos vereadores da oposição pediram para que ele fosse candidato a prefeito. “Eu aceitei a convocação e agora não recuo mais”, enfatizou o deputado federal.
Por sua vez, Adriano ressaltou que duas ou três postulações à prefeitura de Campina Grande na primeira etapa do pleito ampliaria a votação da oposição e levaria a decisão para o segundo turno. “Foi com essa estratégia que a oposição, em 2012, elegeu o prefeito (Romero) no segundo turno”, comentou o socialista, que disse ser “boicotado” pela direção municipal do PSB.
Ele ainda citou que resolução da Executiva nacional do PSB recomenda o lançamento de candidato próprio a prefeito nos grandes municípios e nas cidades-polo. “Estou à disposição do partido para defender esta missão e a implantação na cidade do modelo Ricardo Coutinho (PSB) de governar com o equilíbrio financeiro, valorização dos servidores públicos, pagamento em dia e desenvolvimento econômico com inclusão social”, disse Adriano Galdino.
Por seu turno, o empresário Artur Bolinha diz que trocou o PSB pelo PPS para se candidatar a prefeito de Campina Grande por representar a verdadeira oposição. Para ele, a Prefeitura de Campina Grande tem servido apenas para a instrumentalização e fortalecimento de grupos políticos e familiares ao longo dos últimos 40 anos, sem grande alterações de formato.
Comentários