POLÍTICA
Oposicionista Maria do Carmo vence eleição em Nova Olinda
Com 479 votos de diferença, a promotora filiada ao PSDB venceu João Raimundo Neto (DEM) para assumir a Prefeitura Municipal. Eleições aconteceram neste domingo (13).
Publicado em 13/12/2009 às 19:04
Da Redação
Com 1.925 votos a promotora aposentada Maria do Carmo da Silva (PSDB) venceu neste domingo (13) as eleições suplementares no município de Nova Olinda. O outro candidato, o ex-prefeito João Raimundo Neto (DEM), obteve 1.446 votos nas urnas. Eleição aconetecu neste domingo (13) das 7h às 17h.
O novo pleito aconteceu após ex-prefeita Maria Gaudino (DEM) ter o mandato cassado por abuso de poder. Ela e o vice-prefeito João Pinto (PTB) foram acusados de praticar irregularidades na contratação de convênios e compra de votos nas eleições de 2008. A ex-prefeita é filha do também ex-prefeito João Raimundo (DEM), que foi derrotado com 479 votos de diferença nas urnas de Nova Olinda durante as novas eleições.
O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba aprovou a execução das eleições suplementares durante a sessão do dia 12 de outubro.O presidente da Câmara Municipal, Francisco Cipriano dos Santos (DEM) está como prefeito temporário da cidade até o dia 31 de dezembro. Assim sendo a nova prefeita e o vice-prefeito Idácio Souto (PMDB) devem assumir o executivo a partir de janeiro de 2010.
Cassação
No dia 26 de outubro, a corte eleitoral confirmou a cassação da prefeita e do vice-prefeito de Nova Olinda, decidida inicialmente pelo juiz da 66ª zona eleitoral de Piancó, Jailson Suassuna, que julgou procedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE).
Maria Galdino foi punida por irregularidades encontradas no convênio com associações, com fins políticos no período eleitoral. O valor gasto nestes convênios foi de R$ 934 mil. Por conta disso, além de cassada, a prefeita foi condenada a pagar multa de 50 mil Ufir. Já João Pinto foi condenado a pagar 25 mil Ufir.
Com Maria Galdino também foram encontrados cheques nominais da Prefeitura, na época em que ela ainda era secretária municipal. Segundo o relator do processo, o juiz Carlos Neves, os cheques seriam usados para a compra de votos.
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