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POLÍTICA

Para especialista, tem havido perpetuação

“Há mudanças de nomes, mas as ideias são as mesmas”, afirma Ítalo Fittipaldi.

Publicado em 05/07/2015 às 13:45 | Atualizado em 07/02/2024 às 13:17

Na visão do cientista político Ítalo Fittipaldi, as novas caras da política não representam renovação. “Há mudanças de nomes, mas as ideias são as mesmas”, afirma. Para o especialista, os próprios partidos não dão chance para que outros nomes surjam no cenário político. “São partidos dominados por famílias ou grupos de amigos, que criam barreiras para o novo”, avalia.

Na análise do especialista, esse modelo aponta um grave problema de representatividade dentro dos partidos. “Isso produz a mediocridade da representação política", disse Fittipaldi. “Eles não são indicados por mérito, mas por laços familiares. Não estão ali pensando em políticas para o Estado, mas preocupados em se perpetuar naquela função”, critica.

Embora com diferenças, partidos com trajetórias diferentes, como o PT, também têm demonstrado a fortaleza de grupos que têm a máquina do partido e, com isso, o poder de barrar o surgimento de outras lideranças. “Não é na mesma intensidade, mas você também vê reproduzido uma certa barreira à entrada de outras representações”, analisa.

Futura geração

Potenciais pré-candidatos a eleição municipal em 2016


João Henrique Franca

Ele é João Henrique Franca. Esse nome lhe parece familiar? Neto do ex-prefeito de João Pessoa Damásio Franca, sobrinho do também ex-prefeito Chico Franca e filho do ex-deputado estadual Neto Franca. João pretente fazer o nome da família figurar mais uma vez nos quadros políticos de João Pessoa. Até o ano passado, o jovem administrador fazia parte do comitê jovem do PMDB, desligou-se do partido depois das eleições e agora estuda uma legenda que possa lhe dar melhores condições para disputar uma vaga na Câmara Municipal de João Pessoa. Terá como lema da campanha de 2016 uma frase que ficou conhecida na boca do avô: “Se não levar pra casa, dá”. O jovem de 22 anos diz que tem vocação para política. Admite que o nome da família pesa, mas critica os herdeiros que entram na fila preferencial e ocupam lugar de protagonismo sem o devido mérito. “O problema não é ser de família política. É chegar já querendo sentar na janela”, diz.

Pâmela Vital

Era uma questão de tempo até Pâmela Vital entrar para a política. Aliás, entrar, não, porque ela sempre esteve dentro, mas buscar um lugar de destaque dentro do partido que também “acolhe” seus tios, o ministro do TCU Vital do Rêgo e o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo, e sua avó, a ex-deputada Nilda Godim. Pâmela se filiou ao PMDB em 2010, aos 16 anos. Hoje, é vice-presidente da Juventude do PMDB. A estudante de Direito tem um olhar crítico sobre a renovação dos partidos. “Nem todo jovem entra na política com o pensamento renovado, assim como nem todo agente político experiente pensa igual a quem profetiza a ‘velha política’”. Embora já seja vista como pré-candidata a vereadora no ano que vem, Pâmela diz que é cedo para pensar nisso, mas que estará à disposição do partido para assumir qualquer desafio. Quero me focar nos projetos que idealizei e fui eleita para torná-los realidade, mas devo confessar que é desejo do PMDB lançar vereadores jovens no maior número de municípios possíveis, ou seja, tudo pode acontecer no futuro”.

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Jornal da Paraíba

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