POLÍTICA
Parlamentares favoráveis aos MPs
Parlamentares paraibanos de diferentes instâncias do Legislativo reafirmam suas opiniões favoráveis à plena atribuição dos MPs em todo o Brasil.
Publicado em 19/02/2012 às 8:00
Parlamentares paraibanos de diferentes instâncias do Legislativo reafirmam suas opiniões favoráveis à plena atribuição dos MPs em todo o Brasil. Para eles, essa é uma forma de prezar os recursos públicos, coibindo irregularidades. Também ressaltam que o trabalho desses órgãos ajuda o eleitor na hora de escolher seus representantes.
O deputado federal Romero Rodrigues (PSDB), por exemplo, ressaltou a importância dos MPs e disse ser completamente contra qualquer tipo de limitação ao poder da instituição. “Os ministérios públicos têm dado uma grande contribuição. Muitas coisas foram elucidadas por causa de suas atribuições. É uma instituição extremamente imprescindível não apenas para acompanhar o Legislativo, mas também para fiscalizar os gestores do Executivo”, destacou. “Ele jamais deve ser limitado em sua atuação. Assim, pode ser garantida a aplicação dos recursos públicos", acrescentou.
O também deputado federal Wilson Filho (PMDB) defende a manutenção dos poderes constitucionais atribuídos aos MPs em todo o país. “É importante no combate à corrupção no Brasil. Pois os gestores e legisladores precisam ser fiscalizados sempre e os ministérios públicos possuem atribuições que não são abraçadas por outros órgãos”, enfatizou.
“Além do mais, suas ações (dos MPs) terminaram por dar uma oxigenada no cenário político, mostrando as irregularidades e oferecendo com isso a oportunidade para novos gestores aparecerem. Porque os eleitores já demonstraram nas urnas que estavam cansados de corrupção”, completou.
Na Câmara Municipal da capital paraibana, o discurso a favor da plena ação do Ministério Público parece ser a mesma. Pelo menos é o que defende, por exemplo, o vereador Bruno Farias (PPS). “Os ministérios públicos são de fundamental importância para a administração da Justiça. É preciso dar continuidade às suas atribuições garantidas pela Constituição (Federal) de 1988”, comentou.
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