POLÍTICA
Paulino: Maranhão é o candidato natural à reeleição em 2010
Ex-governador disse que os prefeitos Ricardo Coutinho e Veneziano Vital do Rego eram jovens e deveriam ter paciência para esperar o momento certo de cada um.
Publicado em 24/03/2009 às 14:30
Phelipe Caldas
O ex-governador Roberto Paulino (PMDB) declarou na tarde desta terça-feira (24) que o governador José Maranhão (PMDB) é o único político paraibano capaz hoje de mudar a Paraíba em tão pouco tempo, e por estar atualmente no cargo, automaticamente ele se apresenta como candidato natural à reeleição nas eleições estaduais de 2010. Sobre as pretensas candidaturas dos prefeitos Ricardo Coutinho (PSB) e Veneziano Vital do Rego (PMDB) ao Governo da Paraíba, ele disse que se trata de dois jovens de talento que devem ter paciência para esperar melhor pelo momento certo.
De acordo com o peemedebista, Maranhão seria o “professor” do grupo político e por isto ainda teria muito a contribuir pela Paraíba. “O governador é um homem que entende de finanças e pode ajudar muito o Estado neste momento de conturbação econômica”, explicou. Ele disse que não falava aquilo como forma de criticar o antecessor, mas apenas por reconhecer que o momento mundial era mesmo muito delicado.
Paulino falou também sobre a relação do ex-senador Ney Suassuna com o PMDB e disse que esperava chegar a um consenso para que o político não deixasse o partido. “O PMDB está disposto a continuar tendo Ney em seus quadros, e esperamos honestamente que ele também tenha esta vontade”, frisou.
Mas se apressou a dizer que defendia a candidatura de Ney Suassuna à Câmara dos Deputados e não ao Senado Federal, como a princípio seria a intenção do ex-senador. “Concorrendo à Câmara ele venceria com facilidade e seria um importante reforço do PMDB em Brasília”, resumiu.
Por fim, Roberto Paulino tentou minimizar os problemas entre o prefeito Ricardo Coutinho e o governador José Maranhão, dizendo se tratar de uma marola normal que poderia ser rapidamente sanada. Ele disse inclusive que havia quem acreditasse que os conflitos eram jogo de marketing de ambos, apenas para se manterem em evidência na mídia.
Ele ressaltou ainda que as “pretensões políticas de Ricardo são naturais”, mas deu a entender que este ainda não era o momento do prefeito pessoense.
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