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POLÍTICA

PCB diz que direção estadual desrespeita orientação nacional

Secretário-geral do PCB comenta Caso FAC e diz que diretório estadual desrespeitam orientação nacional ao defender posse de Maranhão em eventual saída de Cássio.

Publicado em 12/12/2008 às 19:24

Phelipe Caldas

O secretário-geral da direção nacional do Partido Comunista Brasileiro, Ivan Pinheiro, foi enfático no final da tarde desta sexta-feira (12) ao dizer que o PCB da Paraíba e seus advogados estão desrespeitando a orientação da legenda, ao pedir no processo do Caso FAC que o segundo colocado nas eleições estaduais de 2006, o senador José Maranhão (PMDB), assuma o poder caso a cassação do mandato do governador Cássio Cunha Lima (PSDB) seja confirmada pelo TSE.

Pinheiro diz que desde 2007 o partido em âmbito nacional se posicionou favorável à cassação, mas defende que novas eleições sejam realizadas no Estado. “Se o processo eleitoral foi mesmo viciado e corrompido, conforme diz a justiça eleitoral, então todo o processo foi contaminado. A única forma de corrigir isto é se novas eleições forem convocadas”, destacou.

Citando nominalmente o advogado Marcelo Weick, que representa o PCB-PB no processo de cassação, Ivan Pinheiro diz que ele foi nomeado como autor da ação por José Calixtrato, ex-presidente do partido que foi destituído justamente por abrir o processo sem a autorização da direção nacional do partido comunista.

“O processo foi aberto pelo PCB da Paraíba à revelia do diretório nacional. Nós resolvemos não extingui-lo em respeito ao povo da Paraíba, mas somos contra a tese de que o segundo colocado é quem deva assumir”, prosseguiu.

Ele informou também que vai atrás dos meios jurídicos para garantir que o diretório nacional dê a palavra final sobre o processo que é movido pelo próprio partido.

Respaldo ético – Sobre o advogado Américo Gomes de Almeida (que entrou com embargo em nome do PCB pedindo novas eleições na Paraíba), Ivan Pinheiro disse que não vai analisar os méritos do embargo, porque antes de tudo ele não tinha “respaldo ético” para fazer o que fez. “A atitude dele nos surpreendeu, porque nós o colocamos no processo como uma gentileza, mas ele não nos comunicou de nada e não tinha autorização para entrar com qualquer embargo”, disparou. “O que discutios neste caso é a maneira anti-ética como ele procedeu”, completou.

Opinião está no parecer – A redação do Portal Paraíba1 entrou em contato com o advogado Marcelo Weick, já que ele tinha sido nominalmente citado pelo secretário-geral do PCB. Weick, no entanto, preferiu não polemizar. “Eu sou advogado, não sou político. Se você quiser minha opinião sobre os autos, basta ler meus pareceres. Mas esta discussão política eu deixo para os dirigentes partidários”, se limitou a dizer.

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Jornal da Paraíba

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