POLÍTICA
"PCdoB é fundamental para projeto político de 2010", diz Maranhão
Governador José Maranhão (PMDB) declara em Congresso Estadual do PCdoB que aliança entre dois partidos faz parte de um projeto político nacional.
Publicado em 10/10/2009 às 16:32
Da Redação (com assessoria)
A aliança entre o PMDB e o PCdoB ganhou ainda mais força neste sábado (10), com a participação do governador do Estado, José Maranhão, no 12º Congresso Estadual do Partido Comunista do Brasil, realizado em João Pessoa. O peemedebista ressaltou que a participação do partido será fundamental tanto para o PMDB como para os demais aliados nas eleições de 2010 e lembrou do compromisso com a direção nacional.
"Além de estarmos na mesma base do governo Lula, é importante essa unidade das forças democráticas e populares”, declarou o governador, que tem evitado entrar em detalhes sobre discussões políticas do seu projeto de reeleição. “Nós conversamos sobre política, informalmente. O político que disser que não conversa sobre política, em determinados momentos, não está sendo sincero. Agora, as decisões, a agenda política só acontecerão a partir da realização das convenções em 2010”.
Maranhão também garantiu que seu principal compromisso é organizar as contas do Estado, retomar as obras e prestar bons serviços à população. Em relação às estratégias para o ano que vem, ele revelou que o plano é seguir os princípios da coerência e a identidade dos partidos que integram a Frente Popular Democrática.
“Nós não podemos fazer acordo a qualquer preço. É preciso ter um compromisso ético com o programa do partido e com a própria conduta que orienta nossas lideranças”, acrescentou, acompanhado no evento pelos deputados Manoel Júnior e Raniery Paulino, além do secretário de Articulação Governamental, petista Anselmo Castilho.
A legenda integra os quadros do governo através do secretário Ademir Melo (Planejamento), entre outros auxiliares, mostrando que os dois partidos estão interligados. Segundo o governador, a união vai além dos compromissos político-partidários para integrar uma identidade ideológica que liga os partidos da base aliada em torno de um projeto nacional. “Nós não queremos fazer aliança com qualquer partido, com partidos que contrariem o projeto maior, que é o nacional”, concluiu.
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