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POLÍTICA

Pedidos de CPIs na AL põem bancadas em confronto

Presidente da Assembleia Legislativa afirmou que seguirá o que determina o regimento e que se os pedidos preencherem os requisitos, comissões serão instaladas.

Publicado em 15/09/2011 às 6:30

Angélica Nunes

Pelo regimento interno da Assembleia Legislativa (AL) poderão ser criadas até no máximo cinco Comissões Parlamentares de Inquérito na Casa. Já circulam pelo menos três pedidos. O presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Marcelo (PSDB), afirmou que seguirá o que determina o regimento e que, se os pedidos preencherem os requisitos legais, as comissões serão instaladas.

"Nosso papel é seguir o que regimento interno determina. Nada mais do que isso. Observaremos a legalidade e constitucionalidade de cada um dos pedidos. Depois iremos convocar os líderes para que haja indicação dos integrantes de cada CPI, se for o caso", adiantou o presidente da Assembleia.

Segundo ele, o pedido da CPI dos Outdoors, de autoria de Gervásio Maia (PMDB), já foi deferido e publicado no Diário do Poder Legislativo. Falta apenas chegar a um consenso entre as bancadas para saber quem terá maioria, quem indicará o presidente e quem indicará o relator. Ele prevê que essas definições ocorram na próxima semana. “Vamos sentar pra ver quem tem a maioria e escolher os membros da Comissão até a próxima semana”.

Na sessão de ontem, o deputado Tião Gomes (PSL) apresentou, da tribuna, um pedido da CPI do Trauma. O deputado denunciou irregularidades que teriam ocorrido durante a gestão anterior do hospital, no governo passado. Segundo ele, um tomógrafo que custou R$ 965 mil ficou encaixotado, exposto ao sol e chuva, sem condições de funcionamento.

Já o deputado Aníbal Marcolino (PSL) anunciou que já tem 13 assinaturas em um requerimento pedindo a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a permuta de terrenos que deverá ocorrer entre o governo e o Grupo Futura Imobiliária. “Precisamos investigar, também, como a Cinep vendeu o terreno do Geisel ao grupo por R$, 2, 5 milhões e, dois anos depois, o governo recebe o mesmo terreno na permuta pelo valor de R$ 13 milhões”, disse Aníbal.

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Jornal da Paraíba

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