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POLÍTICA

PGR nomeia seis procuradores para o Gaeco do Ministério Público Federal na Paraíba

Grupo vai ser coordenado pelo procurador Tiago Misael, de Patos.

Publicado em 13/02/2020 às 16:50 | Atualizado em 14/02/2020 às 10:01


                                        
                                            PGR nomeia seis procuradores para o Gaeco do Ministério Público Federal na Paraíba

				
					PGR nomeia seis procuradores para o Gaeco do Ministério Público Federal na Paraíba
De acordo com Tiago Misael, Gaeco era uma aspiração de diversos procuradores (Foto: Divulgação).

Estão definidos os procuradores que vao atuar no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba. O grupo foi nomeado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, na quarta-feira (12). O Gaeco vai ser coordenado por Tiago Misael, que atua na região de Patos; Victor Veggi e Antônio Edílio Magalhães que atuam na região de João Pessoa; além de Bruno Barros e Bruno Galvão , de Campina Grande; e João Raphael, de Guarabira.

Dentre as atribuições do Gaeco-MPF/PB, está o de prestar auxílio aos procuradores naturais na investigação e persecução de crimes praticados por organizações criminosas e na eventual repercussão civil na improbidade administrativa desses crimes; atuar nos casos em que o procurador-geral da República determinar a intervenção, em virtude de incidente de segurança envolvendo membros ou servidores; e proceder à coleta e análise de informações de inteligência. A criação do Gaeco tinha sido adiantada pelo blog do jornalista Suetoni Souto Maior.

Segundo o coordenador Tiago Misael, “a criação do Gaeco-MPF/PB vem ao encontro da aspiração de diversos procuradores da República que crescentemente se ressentem de uma atuação integrada e coordenada na investigação e persecução penal da criminalidade organizada que, não raras vezes, renova-se em esquemas cada vez mais sofisticados”.

“Atuando de forma isolada, em ilhas de investigação e persecução, cada procurador da República somente possui conhecimento sobre os fatos que existem no seu âmbito de atribuição, nunca acessando o panorama completo e, às vezes, contentando-se com sucessos parciais que somente atingem os níveis mais baixos da hierarquia criminosa. Atuando dessa forma, o MPF dificilmente chegará ao topo das organizações e estará, apenas parcialmente, cumprindo sua missão constitucional”, destacou Tiago Misael.

“No caso particular da Paraíba, tem-se assistido, há mais de uma década, a sucessão de casos de corrupção atrelados a esquemas muito bem organizados de criminalidade do colarinho branco”, acrescentou o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPF na Paraíba.

Primeira reunião

A primeira reunião do Gaeco-MPF/PB será realizada nesta sexta-feira (14) na sede do MPF em João Pessoa. O encontro servirá para os seis procuradores nomeados traçarem metas e planejarem a atuação do grupo para os próximos dois anos. Além da Paraíba, outra unidade do MPF que possui Gaeco é Minas Gerais.

Imagem

Jhonathan Oliveira

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