Pré-candidato ao Governo do Estado, o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) colocou hoje na mesa uma máxima antiga da política brasileira. E que, no fim das contas, está na prática de esquerdistas e conservadores quase sempre: política é soma e voto não se recusa.
A ‘matemática’ do tucano foi exposta após questionamentos feitos a ele sobre um eventual segundo turno, na disputa pelo Palácio da Redenção deste ano.
Cunha Lima foi questionado se aceitaria receber o apoio numa segunda etapa do pleito do ex-governador Ricardo Coutinho, do PT; e do MDB, do senador Veneziano Vital – adversário histórico de seu grupo em Campina.
Nascido e crescido dentro dos processos eleitorais, ele não pensou duas vezes.
“Não nego o voto de ninguém. Quem quiser apoiar o nosso projeto, confiar no nosso trabalho e votar na gente, que venha, mas sabendo que vamos chacoalhar o nosso Estado”, assinalou.
Em tempos de radicalismos e de divisão, Pedro tem tentado enxergar a soma – embora ela esteja ainda bem distante…
Do ponto de vista pragmático, está correto.