Ao tentar receber Auxílio Emergencial, professora da Paraíba 'descobre' que constava como servidora do Estado

Uma professora paraibana tem tido uma dor de cabeça danada. Enfrentando dificuldades, por conta da pandemia, ela tentou ter acesso ao Auxílio Emergencial, mas não conseguiu porque constava como servidora pública do Estado da Paraíba. Uma descoberta nada agradável. O caso será investigado em um inquérito civil instaurado pelo Ministério Público.

A professora, cujo nome o Blog vai preservar por provavelmente ser vítima nessa história, prestou serviço ao Estado através de um contrato temporário em uma escola da cidade de Alagoa Grande.

O contrato foi firmado para os meses de outubro e dezembro de 2019, em substituição a uma outra professora que estava de licença maternidade.

Mas quando ela tentou ter acesso ao Auxílio Emergencial, em 2020, constatou que seu nome ocupava o cargo de "Auxiliar de Escritório em Geral" do Estado da Paraíba, desde de outubro de 2019.

No sistema do INSS mostra que em nome da professora foram pagos rendimentos até o mês de junho do ano passado.

O caso chegou ao conhecimento do Ministério Público. O órgão instaurou um inquérito para investigar a situação.

Outro lado

Em nota, a Secretaria de Administração do Estado confirmou a existência do contrato temporário entre outubro e dezembro de 2019. As remunerações, porém, foram pagas entre os meses de maio e junho de 2020 - de acordo com a 'Pasta'.

Em nota, a secretaria informou que "a ex-servidora, no momento que requereu seu benefício de Auxílio Emergencial do Governo Federal que foi negado, a mesma procurou a Secretaria no mês de setembro de 2020, quando foi emitido uma declaração informando ao INSS o encerramento do seu vínculo com o Estado, a fim de fechar o Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS, que se encontrava em aberto junto aquela instituição".