PLENO PODER
'Arrumando as malas': 24 prefeitos irão entregar prefeituras a adversários na Paraíba
No Estado 107 gestores conseguiram a reeleição
Publicado em 26/12/2024 às 12:03
O ano está acabando e, nos municípios paraibanos, comissões de transição trabalham para garantir o fim das atuais gestões e o início dos novos mandatos, sem interrupção na execução de serviços. Mas em 24 cidades esse processo merece uma atenção redobrada.
É que nelas os atuais prefeitos não conseguiram eleger aliados.
Em quatro municípios (Riacho dos Cavalos, Lagoa de Dentro, Cuitegi e Coremas) os prefeitos disputaram e não foram reeleitos.
O 'arrumar a mala' precisará ser acompanhado da observância de regras e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Um deslize nesse aspecto pode significar ações de improbidade e muita dor de cabeça junto à Justiça mais à frente. E, claro, dificuldades futuras também para as populações desses municípios.
Na Paraíba, em um passado não tão distante, prefeituras foram entregues com luz de velas, computadores e carros sucateados.
O presidente da Famup, George Coelho, alertou os gestores da necessidade do trabalho de transição. No Estado 107 prefeitos foram reeleitos.
Nas contas da Famup, menos de 10% das prefeituras chegam com os cofres no 'vermelho'.
"Esse é um momento que requer muita atenção dos gestores para o fechamento das contas até o final do mandato que se aproxima já que a Lei de Responsabilidade Fiscal impõe um compasso regido pela prudência", assinalou Coelho.
Não conseguiram eleger sucessores os prefeitos de Alagoa Grande, Areial, Caaporã, Cachoeira dos Índios, Caraúbas, Curral de Cima, Ingá, Jacaraú, Montadas, Mulungu, Nova Olinda, Nova Palmeira, Paulista, Poço de José de Moura, Remígio, Riachão, São José da Lagoa Tapada, Serra Branca, Sumé e Várzea.
Recentemente o Ministério Público publicou uma cartilha com as regras de transição. Seguir as orientações do documento é um passo importante para os atuais e futuros gestores.
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