Bastidores da política de Campina Grande voltam à ebulição

A semana se encaminha para o fim deixando rastros de ebulição nos bastidores da política de Campina Grande. Alguns fatos e declarações voltaram a movimentar o xadrez da cidade, que tem como principal discussão hoje a candidatura, ou não, do ex-prefeito Romero Rodrigues (Podemos) no próximo ano.

Destaco alguns pontos.

O primeiro a publicação nas redes sociais do vereador e presidente da Câmara, Marinaldo Cardoso (Republicanos), relembrando os tempos da gestão de Romero, sob o som de 'luz que me ilumina'. Dias depois, após a repercussão inevitável, Marinaldo fez questão de acompanhar o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) e publicar também a agenda nas redes sociais. O recado, contudo, foi dado.

Na oposição, a secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado, Rosália Lucas, teve o nome colocado na 'praça' como possibilidade para disputar o pleito. Questionada sobre ela disse que o espaço é, porém, da senadora Daniella Ribeiro (PSD).

Com disposição de sobra, quem encampou há tempos a pré-candidatura foi o secretário de Saúde do Estado, Jhony Bezerra (PSB). Em entrevista à CBN o médico incorporou o figurino e disse que trabalha pela unidade das oposições. 

Cabe registrar ainda uma declaração de ontem do ex-vereador Teles Albuquerque. Homem de confiança de Romero e ex-auxiliar da prefeitura, Teles cravou que a candidatura de Rodrigues deverá ser anunciada em março de 2024.

E por falar em data, o senador Efraim Filho disse hoje ao Blog que Bruno assina a ficha de filiação no partido na primeira quinzena de dezembro. Inicialmente a intenção era filiá-lo no dia 17 deste mês, mas a data prevista agora é dia 02 de dezembro. Ou, caso ocorra algum imprevisto, 17 do mesmo mês.

Sobrou espaço ainda para o vereador Pimentel Filho, do PSD, afirmar que aliados de Bruno teriam tentado distorcer um de seus discursos para atingir o ex-prefeito Romero.

Em tempo

Os tópicos destacados fazem parte do 'enredo' público dessa novela. Há outros que o céu e a terra contam, mas que entram para a lista de coisas que, no jornalismo político, permanecem como impublicáveis. A política em Campina está, mais uma vez, em ebulição.