PLENO PODER
CNBB reitera críticas à liberação de jogos de azar. Sete deputados da Paraíba votaram a favor
Texto base aprovado foi mantido, sem destaques
Publicado em 25/02/2022 às 10:39 | Atualizado em 25/02/2022 às 12:51
![CNBB reitera críticas à liberação de jogos de azar. Sete deputados da Paraíba votaram a favor](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2021/08/500x700/camara-federal-1-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F08%2Fcamara-federal-1.jpg%3Fxid%3D603064&xid=603064)
![CNBB reitera críticas à liberação de jogos de azar. Sete deputados da Paraíba votaram a favor](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2021/08/500x300/camara-federal-1-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F08%2Fcamara-federal-1.jpg%3Fxid%3D603065&xid=603065)
Sete dos 12 deputados federais paraibanos votaram a favor do texto base, aprovado na Câmara Federal essa semana, que libera cassinos, bingos e jogos de azar. A proposta foi criticada por parte da bancada evangélica e recebeu novas críticas da CNBB.
Com a divulgação do resultado da votação, o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, reforçou o posicionamento da entidade a respeito do tema.
“A CNBB reitera sua posição contrária a essa iniciativa e continuará acompanhando as próximas etapas dessa tramitação, na firme esperança de que o bom senso e a lucidez consigam reverter essa equivocada decisão”, afirmou.
Na avaliação da entidade, a liberação dos jogos ""traz consigo irreparáveis prejuízos morais, sociais e, particularmente, familiares”.
O entendimento contrário é compartilhado por quem combate o crime organizado. Muitos investigadores defendem que a prática dos jogos de azar contribuem para crimes como lavagem de dinheiro.
Mas quem defendeu o projeto argumenta que a medida vai possibilitar a formalização do negócio, com a consequente arrecadação de impostos.
Entre os paraibanos, votaram contra o texto base do projeto Damião Feliciano (PDT), Aguinaldo Ribeiro (PP) e Frei Anastacio (PT). Votaram a favor, Wellington (PL), Gervásio Maia (PSB), Leonardo Gadelha (PSC), Patrick Dorneles (PSDB), Ruy Carneiro (PSDB), Hugo Motta (Republicanos) e Julian Lemos (União Brasil). Os deputados Wilson Santiago (PTB) e Efraim Filho (União Brasil) não votaram.
Ontem o texto base foi mantido em Plenário, sem destaques.
Bom para quem vai continuar lucrando com a prática. Ruim para quem é 'viciado' em jogos e continuará perdendo dinheiro com esse tipo de atividade.
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