PLENO PODER
Com prefeito interino, Cabedelo tem novo xadrez político; veja cenário atual
Edvaldo Neto assumiu prefeitura, mas não tem maioria na Câmara
Publicado em 16/12/2025 às 9:33

A decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em rejeitar os embargos de declaração do prefeito afastado, André Coutinho (Avante), e da vice afastada Camila Holanda, e de determinar a posse imediata do presidente da Câmara, Edvaldo Neto (UB), provoca um 'tsunami' no xadrez político do município.
É que Edvaldo assume com a missão de convocar novas eleições no prazo de 90 dias, mas com o direito de disputar o futuro pleito sentado na cadeira de prefeito.
A interinidade, porém, terá um desafio: o prefeito interino não possui, nesse momento, maioria na Câmara.
Edvaldo é adversário de André Coutinho, mas possui como aliado o ex-prefeito Vitor Hugo (Avante), inelegível e hoje rompido politicamente com André.
Se for mantida a decisão do TRE, André e Vitor Hugo estarão fora da disputa, mas Camila Holanda poderá disputar a eleição suplementar. É que a decisão não alcançou as condições de elegibilidade dela, embora tenha provocado a cassação de seu mandato.
Correndo por fora dessa confusão, está o deputado Walber Virgolino (PL), segundo colocado nas eleições de 2024 na cidade. Ele já adiantou que se o município tiver eleições suplementares ele disputará novamente a prefeitura.
Mas além dele os nomes do presidente da Companhia Docas, Ricardo Barbosa (PSB); da esposa do ex-prefeito Leto Viana, Jaqueline (Podemos); e outros que estiveram no embate do ano passado também podem aparecer para um novo confronto.
Ano passado a cidade teve 6 candidaturas à prefeitura. Para a eventual eleição suplementar, a expectativa é de um pleito disputado e com caminhos abertos - e sem favoritos - para todos os lados.

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