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PLENO PODER

Desde fim da 'fase Cozete', Esquerda nunca esteve tão bem articulada em Campina Grande

Publicado em 23/10/2023 às 16:44


                                        
                                            Desde fim da 'fase Cozete', Esquerda nunca esteve tão bem articulada em Campina Grande

Cheguei em Campina Grande em 2004 para fazer jornalismo na UEPB. Naquele ano acompanhei, de longe, a eleição municipal que resultou na eleição como prefeito do hoje senador Veneziano Vital (MDB). A prefeitura era comandada pela ex-prefeita Cozete Barbosa, do PT. Com a eleição do emedebista e uma série de denúncias subsequentes chegou-se ao fim da 'fase Cozete' em Campina.

De lá para cá a Esquerda capengou. Apesar de fazer parte da gestão Veneziano não conseguiu, por vários motivos, musculatura para ter candidatos competitivos. Faltava espaço, diziam alguns.

O PT, responsável por boa parte das obras federais da gestão Veneziano, não tinha autonomia. Não era 'raiz', avaliavam outros.

Nas duas gestões Ricardo Coutinho no Estado o cenário não mudou. O PSB, do ex-governador, elegeu um ou outro nome para a Câmara. E só. Faltou articulação. Talvez interesse do próprio Ricardo, que sempre priorizou a região metropolitana de João Pessoa e percebia o cenário político de Campina como 'perdido'.

Hoje o cenário é outro. A Esquerda de Campina nunca passou por um momento tão bom, do ponto de vista da articulação para as eleições do próximo ano, como agora. 

Tem quadros competitivos para o Legislativo e para disputar a prefeitura.

A vereadora Jô Oliveira (PC do B), por exemplo, por pouco não conquistou uma vaga na Assembleia ano passado. É um nome com a reeleição quase garantida para o próximo ano. Os nomes de Jhony Bezerra (PSB), Inácio Falcão (PC do B) e André Ribeiro (PDT) são alternativas para o Executivo.

Com disposição para tanto, Jhony aos poucos vai se consolidando. Já André e Inácio também têm feito um bom debate.

O Fórum Pró Campina tem uma parcela importante de contribuição para isso. Enquanto a Direita aparentemente não discute a cidade, a Esquerda tem se reunido sistematicamente e debatido os problemas e um projeto político.

Soma-se a isso o olhar diferenciado do governador João Azevêdo (PSB). Reeleito ano passado para mais um mandato, João sabe que precisa melhorar o seu desempenho em Campina Grande, caso queira ter vida política mais longa após abril de 2026.

Um dos caminhos é dar autonomia aos aliados e construir um grupo. 

Essa semana uma declaração dele refletiu como aviso. A sua base não vai esperar por outras candidaturas. Caso não ocorram mudanças de cenário o médico Jhony Bezerra deverá ser escalado para a disputa.

Se isso acontecer contará com o apoio de uma Esquerda bem mais consistente que em outras épocas. Que tem, pelo menos, tentado construir um projeto de cidade. Algo em falta para outros agrupamentos.


				
					Desde fim da 'fase Cozete', Esquerda nunca esteve tão bem articulada em Campina Grande
Imagem ilustrativa da imagem Desde fim da 'fase Cozete', Esquerda nunca esteve tão bem articulada em Campina Grande

João Paulo Medeiros

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