Federação do PSB com PDT e Solidariedade deverá ter ambiente pacífico na Paraíba

A executiva nacional do PSB aprovou ontem, com a presença do governador João Azevêdo (PSB), a criação de uma federação com os partidos PDT e Solidariedade. O movimento é parecido com o que outras legendas têm feito, nacionalmente.

O objetivo é pragmático: ampliar as bancadas e ter maior poder de decisão no Congresso Nacional.

Ao contrário de outras federações, já anunciadas ou criadas, a do PSB não deverá ter maiores dificuldades de sobrevivência na Paraíba. Isso porque os caciques do partido é que deverão permanecer dando as cartas na futura agremiação.

O potencial do Solidariedade e do PDT, pelo menos por enquanto, não representa grandes ameaças do ponto de vista do xadrez político estadual.

No caso da federação União Progressistas, por exemplo, há uma disputa intensa nos bastidores sobre quem comandará os rumos no Estado. A 'briga' ocorre entre o senador Efraim Filho e o deputado Aguinaldo Ribeiro.

Instituídas para durar pelo menos quatro anos e ter um conteúdo programático alinhado entre os membros, as federações foram transformadas em 'escudo' para as conveniências partidárias - seja no período eleitoral ou para conquista de espaços dentro do Congresso.

Ideologicamente elas representam pouco.