PLENO PODER
Ficar em casa, durante pandemia do coronavírus, é uma atitude humanitária
Publicado em 21/03/2020 às 17:28 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:32
Nunca uma atitude simples foi tão importante para a vida de milhões de pessoas. Ficar em casa, nesse período de pandemia provocada pelo coronavírus, é uma atitude humanitária. É muito mais que seguir as orientações das autoridades de saúde. É decidir pela propagação extrema e rápida de um vírus que já provocou a morte de milhares de pessoas pelo mundo, ou contribuir para a minimização de seus efeitos.
Os especialistas em saúde pública e os Governos têm reiterado o pedido de isolamento social, mas muitos ainda relutam em seguir as recomendações. De ontem para hoje, o Estado tem usado as forças policiais para 'pressionar' as pessoas a deixarem bares e aglomerados, sobretudo em Campina Grande e João Pessoa. Mas, não tem sido suficiente.
Temos até bons exemplos, como o de uma idosa de 108 anos de Campina Grande que comemorou o aniversário com a ajuda da internet. Mas festas de casamento e outros eventos privados continuam marcados, sob o argumento frágil de que se forem cancelados haverá prejuízos financeiros e danos emocionais para os envolvidos - quando, na verdade, a realização desses encontros pode contribuir para a disseminação em massa de uma doença que pode acabar com a vida de muitos paraibanos.
Com um caso confirmado da doença e mais de 180 sendo investigados, a Paraíba está, como todos os Estados brasileiros, na iminência de viver a fase mais aguda da pandemia. Nos próximos meses, milhares de paraibanos poderão ter que buscar as unidades de saúde à procura de atendimento.
Permanecer em casa, nesse momento, pode ajudar a salvar vidas. É um ato humano, de amor ao próximo, que precisa ser propagado. E vale reforçar: fique em casa! O Brasil, a Paraíba e sua cidade precisa disso.
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