PLENO PODER
Impasse entre prefeito e Câmara provoca atraso no pagamento de prestadores em Campina
Prefeitura diz que contratados de três secretarias ficaram sem receber
Publicado em 10/06/2024 às 16:28
![Impasse entre prefeito e Câmara provoca atraso no pagamento de prestadores em Campina](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/img/inline/170000/500x0/Por-conta-de-suplementacao-Bruno-inicia-nova-batal0017319501202406041613-8.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fimg%2Finline%2F170000%2FPor-conta-de-suplementacao-Bruno-inicia-nova-batal0017319501202406041613.jpg%3Fxid%3D1055256&xid=1055256)
Texto: Pedro Pereira
O embate entre o Executivo e o Legislativo em torno das suplementações orçamentárias que tramitam na Câmara dos Vereadores de Campina Grande chegou a um ponto crítico hoje. Em nota, a prefeitura afirmou que, por conta do travamento da pauta, prestadores de serviço lotados no Gabinete do Prefeito, na Secretaria de Obras, na Procuradoria Geral do Município e na Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) ficaram sem receber os seus salários.
No documento, o secretário de Finanças, Gustavo Braga, diz que “a prefeitura dispõe dos recursos financeiros, mas infelizmente está impedida de efetuar o pagamento da folha dos prestadores de serviços sem o devido lastro orçamentário”.
O impasse vai além das suplementações. Semanas atrás o prefeito Bruno Cunha Lima (UB) ingressou com uma ação na Justiça para barrar as Emendas Impositivas aprovadas pelos vereadores. O tema virou uma queda de braços desde o fim do ano passado.
Também na Justiça, a prefeitura questiona a falta de votação das suplementações, fazendo ampliar a crise política entre os dois lados.
Na última quarta-feira, durante sessão, o presidente da Câmara, Marinaldo Cardoso (Republicanos), tentou costurar um acordo para viabilizar a votação; mas sem sucesso.
Os oposicionistas pediram o fatiamento das suplementações, que somam R$ 90 milhões no total. Elas foram divididas em 23 projetos, que estão sendo analisados. Um deles, de R$ 1 milhão, seria referente ao pagamento dos servidores.
Ao Blog, Anderson Pila (PSB), vereador líder da oposição, observou que “os projetos de suplementações estão sendo analisados individualmente pelos vereadores”.
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