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PLENO PODER

Investigados pelos atos de 8 de janeiro, paraibanos rompem tornozeleiras e se tornam foragidos

Advogada e blogueiro romperam tornozeleiras eletrônicas e descumpriram medidas impostas pelo STF; ambos são alvos da 'Operação Lesa Pátria'

Publicado em 12/04/2025 às 11:47 | Atualizado em 14/04/2025 às 8:12


				
					Investigados pelos atos de 8 de janeiro, paraibanos rompem tornozeleiras e se tornam foragidos
(Foto: Reprodução)

A advogada Edith Christina Medeiros Freire, de 57 anos, e o blogueiro Marinaldo Adriano Lima da Silva, de 23, envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, estão sendo oficialmente considerados foragidos após violarem medidas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os paraibanos desativaram os dispositivos de monitoramento eletrônico que estavam obrigados a usar.

A Vara de Execução Penal da Paraíba notificou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, sobre o rompimento das tornozeleiras.

Segundo o comunicado, Edith está em local incerto desde 30 de agosto de 2024. A advogada foi detida ainda no dia dos ataques, em 8 de janeiro de 2023, em Brasília, sendo liberada em maio do mesmo ano.

Ela voltou a ser investigada durante a 20ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal em novembro, quando sua residência no bairro de Cabo Branco, em João Pessoa, foi alvo de mandado de busca e apreensão.

Já Marinaldo, que chegou a anunciar sua pré-candidatura ao cargo de vereador nas eleições municipais de 2024 em João Pessoa, também infringiu as regras judiciais. Após romper a tornozeleira, seu paradeiro passou a ser desconhecido, o que resultou na sua inclusão na lista de procurados.

Marinaldo diz que rompeu tornozeleira "por desespero"

O blogueiro Marinaldo Adriano entrou em contato com o Blog Pleno Poder para dar a sua versão do fato. De acordo com ele, enquanto tentava cumprir as exigências do uso de tornozeleira eletrônica, atravessou problemas de saúde causados por uma escoliose.

Após se mudar do Conde para o Bairro das Indústria, Marinaldo alega que foi "exposto e julgado publicamente após ter sua foto compartilhada em um grupo local, o que gerou medo e sensação de perigo constante." Pressionado por membros de uma facção local, rompeu a tornozeleira "em busca de paz".

Outros foragidos no estado

Além deles, a Justiça da Paraíba já registra pelo menos outros dois investigados por participação nos atos antidemocráticos que também violaram medidas cautelares e seguem foragidos. São eles os empresários James Miranda Lemos e Giuseppe Albuquerque Santos

Os foragidos respondem a ações penais pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Texto: Pedro Pereira
Imagem ilustrativa da imagem Investigados pelos atos de 8 de janeiro, paraibanos rompem tornozeleiras e se tornam foragidos

João Paulo Medeiros

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