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PLENO PODER

Justiça Eleitoral segue parecer do MPE e julga improcedente "Aije dos Contratados" contra Bruno

Decisão foi do juiz da 16ª Zona Eleitoral, Cláudio Pinto Lopes

Publicado em 19/12/2024 às 12:05


				
					Justiça Eleitoral segue parecer do MPE e julga improcedente "Aije dos Contratados" contra Bruno
(Foto: Divulgação)

O juiz eleitoral Cláudio Pinto Lopes, da 16ª Zona Eleitoral de Campina Grande, julgou improcedente uma das Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) movida contra o prefeito reeleito Bruno Cunha Lima (União Brasil).

A ação em questão foi apresentada pela coligação “Por Uma Campina Campeã” e pelo ex-candidato Jhony Bezerra (PSB), que acusavam o gestor de abuso de poder político por meio de contratações de servidores durante o período eleitoral.

A coligação argumentava que a Prefeitura de Campina Grande havia promovido um aumento significativo no número de servidores entre maio e julho de 2024, com a contratação de 2.098 prestadores de serviço, além de alegar salários 60% superiores ao período anterior e mais de 10 mil contratações indiretas.

A defesa de Bruno Cunha Lima, porém, afirmou que as acusações eram infundadas e baseadas em especulações, classificando como fantasiosa a informação de que o município teria 19 mil contratados.

Ao proferir a decisão, o magistrado seguiu o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE), que na última terça-feira (17) opinou pela improcedência da ação. Segundo o juiz, "não foram apresentadas provas robustas que comprovassem as alegações de abuso de poder político ou econômico. As contratações realizadas durante o período que antecedeu o pleito eleitoral não configuram abuso de poder, o que deveria ter sido demonstrado pelos Representados”.

Em contato com o Blog Pleno Poder, os advogados da coligação "Por uma Campina Campeã" afirmaram que irão se reunir para decidir se recorrerão da decisão junto ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).

Texto: Pedro Pereira

Imagem ilustrativa da imagem Justiça Eleitoral segue parecer do MPE e julga improcedente "Aije dos Contratados" contra Bruno

João Paulo Medeiros

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