PLENO PODER
Lei obriga médicos e odontólogos de Patos a prescreverem receitas digitadas ou em letra de forma
Publicado em 26/10/2019 às 13:53 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:25
Objetivo é evitar grafias 'embaraçosas' e equívocos na compra de medicamentos
Uma lei aprovada pela Câmara de Vereadores da cidade de Patos, no Sertão do Estado, e sancionada pelo prefeito interino Ivanes Lacerda (MDB), pode colocar um fim em receitas médicas e odontológicas com grafias ilegíveis. A legislação determina que os documentos devem ser digitalizados, datilografados ou escritos em letra de forma. A regra vale para postos de saúde, hospitais e clínicas públicas e particulares da cidade. O objetivo é evitar que as temidas 'grafias' de alguns profissionais, que dificultam a leitura e o entendimento de pacientes, possam terminar em equívocos na compra dos medicamentos.
A proposta é semelhante a projetos já aprovados em outras cidades brasileiras. Para o presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), Roberto Magliano Morais, a iniciativa é "positiva e protege a população". Ele lembrou que o Código de Ética Médico já estabelece que as receitas devem ser escritas de forma legível.
A lei também proíbe a utilização de abreviaturas e códigos na orientação sobre o uso dos remédios indicados pelos profissionais. A fiscalização para o cumprimento da legislação fica sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde do município, que pode multar os médicos e odontólogos em até 500 UFIR's (Unidades Fiscais de Referência) por receitas ilegíveis.
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