PLENO PODER
O erro da oposição que antecedeu 2022 e a lição para 2026
Passada a eleição, a pergunta que se faz agora é quem irá liderar o bloco oposicionista
Publicado em 29/11/2022 às 11:33
O deputado Tovar Correia Lima (PSDB) tem razão. A oposição 'patinou' por falta de líder nos anos que antecederam o processo eleitoral deste ano. O grupo permaneceu boa parte do tempo praticamente assistindo a primeira gestão do governador João Azevêdo (PSB).
Quando as eleições se aproximaram a indefinição do ex-prefeito Romero Rodrigues (PSC), em torno da disputa pelo Governo do Estado, postergou a construção de um projeto que pudesse chegar com musculatura já construída em outubro.
O desempenho de Pedro e, sobretudo, as falhas na articulação do Governo, amenizaram a fragilidade do grupo e resultaram em uma eleição apertada.
Passada a eleição, a pergunta que se faz agora é quem irá liderar o bloco oposicionista. Há uma certa desconfiança sobre a continuidade de Pedro a ocupar esse papel.
Verdade é que a assunção para essa posição dependerá, necessariamente, das eleições municipais de 2024. Mas o erro de anos anteriores não pode ser repetido nos anos que virão.
Se isso acontecer, as chances de insucesso estarão mais uma vez ampliadas. Oposição precisa de articulação, de conteúdo e, também, de líder.
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