icon search
icon search
home icon Home > política > pleno poder
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

PLENO PODER

PGR pede condenação de Pâmela Bório por participação nos atos de 8 de janeiro

Procuradoria aponta participação ativa da ex-primeira-dama da Paraíba na invasão aos Três Poderes

Publicado em 27/05/2025 às 13:28


				
					PGR pede condenação de Pâmela Bório por participação nos atos de 8 de janeiro
(Foto: Reprodução)

A Procuradoria-Geral da República (PGR), através do procurador-geral Paulo Gonet, apresentou, nessa segunda-feira (26), as alegações finais no processo que acusa a jornalista e ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, de participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação da ré por diversos crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada e dano ao patrimônio público.

De acordo com a PGR, Pâmela teria atuado "como executora material da invasão às sedes dos Três Poderes, ao lado de um grupo que, inconformado com o resultado das eleições presidenciais de 2022, buscava a abolição violenta do Estado Democrático de Direito e a derrubada do governo eleito."

Entre as provas apresentadas estão vídeos postados pela ex-primeira dama do estado em sua conta no Instagram, no dia da invasão, com frases como: “Indo à luta!!!”, “Fora comunistas!!! O Brasil é nosso!” e “Dia histórico! Tomamos o Brasil das mãos da quadrilha!!!”. Em uma das gravações, aparece ao lado do filho menor de idade, que afirma estar “fazendo história... tirando o Brasil da mão do comunismo tirano”.

A defesa de Pâmela alegou que ela teria chegado à Praça dos Três Poderes apenas no final da tarde, sem o filho, e negou envolvimento com os atos de depredação. No entanto, o MPF sustenta que os elementos probatórios contradizem essa versão e demonstram sua adesão consciente e voluntária à empreitada golpista.

Durante os ataques, foram registrados danos significativos ao patrimônio público. Os prejuízos estimados somam:

  • R$ 3,5 milhões no Senado Federal;
  • R$ 2,7 milhões na Câmara dos Deputados;
  • R$ 9 milhões em obras de arte no Palácio do Planalto;
  • R$ 11,4 milhões no Supremo Tribunal Federal (STF).

A Procuradoria também destacou que os ataques atingiram edifícios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), localizados na Praça dos Três Poderes, área de proteção cultural reconhecida nacional e internacionalmente.

A PGR ainda reforçou que a organização dos acampamentos golpistas em frente a quartéis militares, com estruturas logísticas como tendas, refeitórios, áreas de culto religioso e acesso à internet, evidencia a estabilidade e permanência da associação criminosa, qualificando o crime de associação armada.

Com base nesses fatos, a Procuradoria-Geral da República solicitou ao Supremo Tribunal Federal:

  • A condenação de Pâmela Bório por todos os crimes descritos na denúncia;
  • A fixação de valor mínimo para reparação dos danos causados.

O processo tramita sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, e a decisão final cabe à Primeira Turma do STF.

Texto: Pedro Pereira
Imagem ilustrativa da imagem PGR pede condenação de Pâmela Bório por participação nos atos de 8 de janeiro

João Paulo Medeiros

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp