PLENO PODER
Prefeito interino de Patos, Ivanes Lacerda cria Conselho Gestor para administrar cidade
Publicado em 02/09/2019 às 18:23 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:40
Conselho reúne entidades comunitárias, igrejas, MP e empresários
Depois de promover uma exoneração coletiva de servidores comissionados, cancelar contratos precários e cortar diárias e gratificações, o prefeito interino de Patos, Ivanes Lacerda (MDB), decidiu criar um Conselho Gestor para auxiliá-lo na Administração do município. O órgão é formado por 19 entidades, como igrejas, associações comunitárias, Ministério Público e a Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade.
A proposta é de que o Conselho passe a se reunir a cada 15 dias para discutir os problemas da cidade. Na prática, o órgão consultivo deve 'dividir as responsabilidades' das decisões da gestão municipal e, ao mesmo tempo, respaldá-las diante da opinião pública. Entre as pautas que deverão estar presentes nos encontros, claro, está o caos financeiro enfrentado pelo município ao longo dos últimos anos. A participação na nova entidade não é remunerada.
"Buscar em conjunto com a Sociedade, Entidades de Representação Social e com o Poder Legislativo, soluções para os inúmeros problemas do município de Patos, bem como, formas que melhorem a gestão municipal. Ressaltando assim, a intenção deste Governo Municipal em primar pela participação popular na condução da atividade municipal", discorre a Portaria que criou o Conselho.
Histórico de mudanças
Ivanes Lacerda chegou ao comando da prefeitura após a renúncia de Sales Junior (PRB). Sales havia assumido o posto depois da renúncia do então prefeito interino Bonifácio Rocha, em abril deste ano. Vice-prefeito de Patos, Bonifácio Rocha assumiu a gestão da cidade após o afastamento do prefeito Dinaldinho Wanderley (PSDB) da prefeitura, em desdobramento à Operação Cidade Luz.
Bonifácio encontrou um ‘rombo” financeiro de R$ 50 milhões na Prefeitura e baixou um pacote de medidas de cortes de gastos, a exemplo da demissão de comissionados e prestadores, além de reduzir despesas com energia, água, telefone e combustível. Apesar das medidas, não conseguiu equilibrar as finanças do município.
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