PLENO PODER
Candidatos à reeleição, prefeitos devem ser avaliados por resultados e não por novas promessas
Publicado em 07/10/2023 às 7:57
Hoje é 7 de outubro de 2023. Estamos a menos de um ano da eleição de 2024 - prevista para 6 de outubro. No país inteiro mais de cinco mil cidades irão às urnas escolher novos representantes para o Legislativo e para o Executivo. Na Paraíba em 53% dos municípios há prefeitos aptos à disputa da reeleição.
Para estes, o pleito do próximo ano deverá ser plebiscitário.
Após quase três anos de mandato, muitos começam a ser cobrados pela população pelos resultados das gestões municipais. E é necessário que isso aconteça.
Eles têm a obrigação de demonstrar o que entregaram. As obras que executaram. E não, apenas, a renovação de promessas...
A crise alardeada pelos municípios por conta de quedas pontuais no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), nos últimos meses, tem como pano de fundo a dificuldade já enxergada por muitos com relação ao pleito eleitoral.
Com a pandemia ultrapassada, é preciso criar um discurso de que as gestões não foram bem por essa ou aquela razão. A narrativa pandêmica, aliás, foi um dos argumentos usados por governadores que disputaram a reeleição ano passado.
Muitos obtiveram sucesso. Na disputa presidencial o país assistiu, contudo, ao ex-presidente Bolsonaro sucumbir nesse debate.
Voltando para os chefes de executivo municipais, uma ressalva precisa ser feita.
Apesar da 'choradeira' propagada por muitos, não houve redução dos repasses em uma avaliação geral do ano de 2023. E nos últimos anos, 2021 e 2022, as cidades brasileiras 'surfaram' na ampliação dos repasses impulsionada pela pandemia.
Com a proximidade do processo eleitoral de 2024, há quem tenha dificuldade em mostrar resultados. E para a população, o momento oportuno para apresentação de projetos, de início de ações, já passou. As pessoas, nas ruas e nos bairros, querem saber o que já foi feito. Uma eleição plebiscitária começa a surgir no horizonte...
Comentários