PLENO PODER
Prefeitura autoriza 5 empresas a realizarem estudos sobre abastecimento de água em CG
Publicado em 14/08/2019 às 12:09 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:44
Levantamentos podem resultar em uma nova licitação para a contratação dos serviços na cidade, hoje feito pela Cagepa
O Comitê Gestor de Parcerias Público Privadas da Prefeitura de Campina Grande autorizou, nessa semana, cinco empresas a realizarem estudos sobre o sistema de abastecimento de água e tratamento de esgotos do município. O objetivo é verificar a viabilidade, ou não, da mudança na concessão do serviço na cidade. Atualmente a concessão é da Cagepa, do Governo do Estado, mas está vencida desde 2014.
Foram autorizadas a realizar os estudos as empresas BRK Ambiental Participações S.A, CONASA Infraestrutura S.A, CPD Companhia Paulista de Desenvolvimento, KL Serviços de Engenharia S.A e a Saneamento Ambiental Águas do Brasil S.A.
A autorização foi publicada no Semanário Oficial da prefeitura, mas não garante que ao final dos levantamentos será realizada uma licitação para contratação do serviço. "O autorizado deverá desenvolver e entregar os estudos no prazo de 90 (noventa) dias corridos, contados a partir da publicação da autorização pelo município de Campina Grande", ressalta a publicação.
Impasse com a Cagepa
Há tempos a prefeitura campinense estuda a possibilidade de realizar uma nova concessão para os serviços de abastecimento de água e tratamento de esgotos de Campina Grande. Para a gestão municipal, os serviços oferecidos pela Cagepa se mostram insatisfatórios e não acompanham o superávit na arrecadação da empresa na cidade.
Por outro lado, a Cagepa argumenta que toda a estrutura que possibilita o fornecimento de água do município é propriedade da Companhia e, até mesmo o reservatório (Boqueirão), está localizado em outra cidade. Em 2016 a Cagepa chegou a anunciar que cortaria o fornecimento de água dos prédios da prefeitura por falta de pagamento. Na época, a empresa alegou que haveria um débito da prefeitura de aproximadamente R$ 60 milhões. O município contestou os números, afirmando que o órgão estadual possuiria um débito de R$ 499 milhões com a cidade.
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