PLENO PODER
Remanejamento de vacinas contra a Covid-19 causou falta de 2ª dose para idosos entre 75 e 79 anos, em Campina Grande
Vacinação está suspensa e não tem previsão para ser retomada.
Publicado em 13/04/2021 às 13:23 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:04
O remanejamento de vacinas contra a Covid-19 para aplicação em 1ª dose deixou idosos sem a 2ª dose da vacina, em Campina Grande.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), as vacinas destinadas para conclusão da imunização de idosos entre 75 e 79 anos foram remanejadas para a aplicação da 1ª dose em pessoas entre 60 e 64 anos.
A justificativa é de que a estratégia foi adotada pelo fato de que o município recebeu menos de um terço dos imunizantes necessários para o grupo prioritário de 60 a 64 anos.
No entanto, a SMS alega que chegou a completar a imunização da maior parte dos idosos entre 75 e 79 anos.
Em março deste ano, o Ministério de Saúde (MS) autorizou que todas as vacinas armazenadas pelos estados e municípios para garantir a 2ª dose fossem utilizadas imediatamente como 1ª dose.
Contudo, essa medida em Campina Grande se mostrou ineficaz. O resultado foi que muitos idosos voltaram para casa sem serem vacinados. A campanha de vacinação foi suspensa na cidade no início da tarde da segunda (12).
Por fim, a SES informou que os repasses são feitos de forma proporcional à população de cada município. Por isso, recomenda o gerenciamento das doses da vacina, dando prioridade para a conclusão do ciclo de imunização com a 2ª dose.
Previsão para retomada da vacinação
Agora, quem já espera com atraso para ficar completamente imunizado vai ter que esperar um novo repasse do MS para o estado. A previsão do secretário estadual de saúde, Geraldo Medeiros, é de que um novo lote chegue para a Paraíba na próxima quinta-feira (15).
Enfim, as novas doses devem servir para completar a imunização de idosos entre 75 e 79 anos e para aplicação da 1ª dose no grupo de 60 e 64 anos.
Até lá, a vacinação segue suspensa em Campina. Com remessas que chegam geralmente uma vez por semana, é necessário que se faça um melhor planejamento de atendimento ao grupo prioritário.
Todo cuidado continua sendo pouco. Não dá para arriscar a vida de quem sai com a esperança de ser vacinado e volta para casa com a frustração da falta da vacina.
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