PLENO PODER
Sem Cícero, Efraim ampliaria forças para faturar federação PP/União e levar grupo para oposição
Comando só será definido no próximo ano na Paraíba
Publicado em 31/05/2025 às 16:51 | Atualizado em 31/05/2025 às 17:28

Aliados do senador Efraim Filho (União Brasil) têm apostado fichas na desidratação dos progressistas, no Estado, para terem o comando da federação PP/União Brasil. Hoje o grupo comandado pelo deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) é considerado em vantagem na balança que definirá o comando da Federação ano que vem.
Em reunião dos caciques nacionais das duas siglas, que somam 114 deputados, ficou definido que o grupo, antagônico na Paraíba, será chefiado por quem tiver mais possibilidades de sucesso eleitoral em 2026 - e cadeiras no Congresso.
Na relação de poderes, o progressistas hoje tem dois deputados federais (Mersinho Lucena e Aguinaldo Ribeiro), uma senadora (Daniella Ribeiro), o prefeito da capital (Cícero Lucena) e ainda o vice-governador, Lucas Ribeiro. O União Brasil tem um federal (Damião Feliciano), um senador (Efraim Filho) e o prefeito de uma grande cidade, Campina Grande (Bruno Cunha Lima).
O problema é que esse jogo tende a ser modificado, caso o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, decida mudar de partido. Possibilidade que vem ganhando impulso recentemente.
É que saindo do partido, ele leva junto o filho, Mersinho Lucena. Restaria então um deputado federal, uma senadora perto de concluir o mandato e um vice-governador que poderá, ou não, assumir o comando do Estado em 2026.
Um quadro que facilita em muito as posições de Efraim, que ainda tem cinco anos de mandato pela frente garantidos.
O quadro provocaria consequências para o grupo hoje comandado pelo governador João Azevêdo (PSB).
O gestor tem planos para a disputa do Senado e veria sua base minguar, já que no comando da federação PP/União Brasil, Efraim levaria o agrupamento para a oposição ao governo.
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