POLÍTICA
PMDB lança na próxima semana chapa na PB
Expectativa de aliança entre PT e PMDB aumentaram com a retirada da candidatura de Nadja Palitot ao governo do Estado.
Publicado em 15/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 19/01/2024 às 15:19
O PMDB pretende compor e lançar sua chapa majoritária ainda na próxima semana, segundo o senador Vital do Rêgo Filho (PMDB). Após a decisão do PT em retirar a pré-candidatura de Nadja Palitot ao governo do Estado, as expectativas para que os dois partidos componham uma única chapa aumentaram.
“O PMDB tem um calendário e o PT outro. O nosso ponto de convergência é a reeleição da presidente Dilma e certamente o PT, agora que retirou sua candidatura, vai apoiar o PMDB.
Agora a junção não somos nós que vamos dizer”, disse Vitalzinho. O senador descreveu como sendo homeopática a aliança entre os dois partidos: lenta, porém eficaz. “Nós estamos lentamente avançando, mas de forma eficaz. As coisas vão acontecer. Vamos ter paciência, vamos avançar essa semana com a formação da nossa chapa. Vim à Paraíba essa semana para consolidar a nossa chapa, que certamente iremos apresentar logo após a Semana Santa”, afirmou o senador.
Com a retirada da candidatura própria do PT, o PMDB pretende avançar na consolidação de alianças com outros partidos, a exemplo do PSC do deputado federal Leonardo Gadelha, cotado para ser vice-governador do Estado na chapa encabeçada por Veneziano Vital.
“Nós temos conversado com o PSC. Veneziano já demonstrou publicamente o desejo de ter o jovem deputado Leonardo Gadelha na chapa. Uma candidatura leve, com facilidade de verbalização das nossas propostas. É um grande nome, um jovem deputado que engrandece a qualquer chapa e temos a certeza de que ele pode estar representando o PSC muito bem”, avaliou Vitalzinho.
Em relação ao espaço para o PR, do deputado federal Wellington Roberto, Vitalzinho explicou que outras legendas merecem participação na majoritária, o que será definido após a consolidação das alianças.
“Wellington Roberto é um nome de profunda densidade nos pequenos municípios e isso ajudará a inserção da nossa chapa majoritária. Temos conversado com outras legendas, o que vai facilitar a presença na proporcional, porque temos uma chapa proporcional muito forte, tanto do PMDB da Assembleia, quando do PMDB da Câmara dos Deputados e acredito que essa semana e a outra serão definitivas para formulação da chapa” disse Vitalzinho.
Sobre a possibilidade de Wellington Roberto ser o candidato ao Senado, Vitalzinho considerou o nome positivo, no entanto afirmou que outros nomes poderão surgir a partir da ampliação das alianças. “Quando confirmadas as alianças nós vamos ter espaço e definir quem são os nomes a participar”, destacou Vital do Rêgo Filho.
Ao comentar a pesquisa Ipespe, encomendada pelo JORNAL DA PARAÍBA, na qual o pré-candidato do PMDB, Veneziano Vital, aparece com 11% das intenções de voto, o senador Vitalzinho acredita que a consolidação da chapa majoritária do PMDB vai impulsionar a pré-candidatura do PMDB ao governo do Estado. “Após fechar as alianças, vamos formar a chapa para ganhar as ruas da Paraíba e a realidade passará a ser diferente”, concluiu Vitalzinho.
PT QUER VAGA NA CHAPA
Alegando um reposicionamento das forças de oposição na Paraíba, o PT decidiu em reunião realizada no último sábado, retirar sua candidatura própria ao governo do Estado, contudo, deixou claro que não abre mão de sua participação na chapa majoritária com a indicação do candidato ao Senado. Conforme o secretário estadual do partido, Jackson Macedo, apesar do pretenso candidato ao Senador ainda não ter sido definido, o partido vai priorizar o nome de Nadja Palitot.
O PT decidiu constituir uma comissão política com a participação da Executiva estadual, além do líder do partido na Assembleia Legislativa para conduzir as negociações eleitorais.
De acordo com Jackson Macedo, a intenção é evitar divisões que venham a favorecer os palanques adversários nacionais e aumentar as chances da continuidade político-administrativa do atual governo. Em sua Resolução final, o PT acusa o governo de retrocessos e falta de diálogo com os servidores, aumento nos números da violência e inexistência de projetos estruturantes para a população.
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