icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

PMJP extingue 'Vias do Atlântico' e licita obras do BRT

Processo licitatório para contratação da empresa responsável pelas obras dos corredoresdo BRT deve iniciar nesta sexta-feira.

Publicado em 22/08/2014 às 6:00 | Atualizado em 08/03/2024 às 17:44

A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) deve iniciar hoje o processo licitatório para contratação da empresa responsável pelas obras dos corredores por onde vão passar os BRTs (Bus Rapid Transit). Por outro lado, um projeto que prometia resolver grande parte dos problemas de mobilidade urbana na zona sul da capital foi extinto pela PMJP. Trata-se do projeto “Vias do Atlântico”, lançado pela prefeitura em 2011 em parceria com o governo do Estado, dentro do projeto “Caminho Livre”.

A empresa vencedora do certame para execução das obras do BRT deve ser conhecida em aproximadamente 45 dias, de acordo com o secretário de Planejamento do município, Rômulo Polari. “Estamos trabalhando para lançar o edital dentro do prazo divulgado”, afirmou.

Os recursos na ordem de R$ 188 milhões são oriundos do PAC da Mobilidade Urbana. Nessa primeira etapa serão feitas intervenções nos corredores das avenidas Cruz das Armas, Dom Pedro II, 2 de Fevereiro, Epitácio Pessoa e na área Central da cidade (Centro, Tambiá, Varadouro e Av. Trincheiras), com construção de faixas exclusivas.

Em relação ao projeto “Vias do Atlântico”, que previa a interligação viária dos bairros Castelo Branco, Bancários e Altiplano, Rômulo Polari explicou que apesar de ter sido anunciado em 2011, não existia projeto contemplando os três bairros, bem como fonte de recursos.

Segundo ele, algumas obras propostas no “Vias do Atlântico” devem ser inseridas em um novo projeto de mobilidade urbana que será desenvolvido pela PMJP, enquanto outras obras devem ser extintas. “Ele vai ser contemplado dentro de uma nova concepção, no sentido de melhorar a mobilidade da cidade. Não existia fonte de recursos, não existia o projeto em si. Uma coisa é anunciar uma ideia, uma proposta de intervenção, outra coisa é ter condições e recursos para executá-la”, disse Polari. Ele ressaltou que, com o início das obras do BRT, a PMJP passará a estudar outras intervenções de mobilidade urbana e que alguns pontos previstos no “Vias do Atlântico” poderão ser aproveitados em um novo projeto.

Já para o superintendente de Mobilidade Urbana, Roberto Pinto, o “Vias do Atlântico” passa por uma adequação, em razão da necessidade de um estudo sobre o impacto ambiental que as obras provocariam. Dentro do novo projeto de mobilidade urbana que será desenvolvido, Roberto Pinto destacou a ligação dos bairros Quadramares e Cidade Universitária. “O nome não importa muito, o que importa é a execução”, disse.

Idealizado na gestão do ex-prefeito Luciano Agra, o projeto “Vias do Atlântico” previa que a ligação entre os bairros do Castelo Branco, Altiplano e Bancários seria feita no prolongamento da avenida Delmiro Diniz, chegando ao contorno da Cidade Universitária, onde seria construída uma rotatória em frente ao Hospital Universitário, de onde sairia uma via em direção ao Altiplano. A ligação com os Bancários também sairia da rotatória em frente ao HU e chegaria até a rua Bancária Eunice de Ramalho.

Procurado pela reportagem do JORNAL DA PARAÍBA, o ex-prefeito Luciano Agra não soube informar a situação do projeto em 2012, quando ele deixou a PMJP. “Existe ali uma área de sensibilidade ecológica que requer muita atenção”, disse Agra. Na época em que foi anunciado o projeto, o gestor afirmou que o “Vias do Atlântico” seria executado com recursos da PMJP e governo do Estado, totalizando mais de R$ 9 milhões.

O órgão responsável pela execução seria o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O engenheiro José Arnaldo, do DER, afirmou que o projeto retornou para a PMJP ainda em 2011 e que, por inexistência de licenças ambientais, o projeto foi descartado pelo DER.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp