Pré-candidato à prefeitura, Manoel Júnior luta para unir PMDB, PSDB, PSC e PPS

O deputado federal Manoel Júnior, pré-candidato a prefeito de João Pessoa pelo PMDB, deve acreditar, como muitos, que um futuro governo Temer vai ajudá-lo na sua peleja aqui em João Pessoa. Na teoria, ninguém duvida que isso vai acontecer. Aliás, há quem tenham certeza que vai dar uma encorpada na campanha. Mas, repito, na teoria. Como na prática, tudo pode ser diferente, é melhor esperar a rearrumação. O peemedebista só não quer abrir mão é de correr atrás de parceiros.

Trabalha nos bastidores para isso. Aqui e em Brasília. O principal deles é o PSDB e, agora, o PPS. Aproveitando esse sinal de fragilidade do PSB, com a desistência de João Azevedo, Manoel deseja mostrar aos tucanos que uma parceria é frutífera, com possibilidade real de polarização com o atual favorito, Luciano Cartaxo. No caso do PPS, se o PSB escolher Estela, dizem que o partido não embarca na empreitada socialista.

PMDB esperando o resultado da paquera
Os vereadores tucanos de João Pessoa, que há algum tempo tentam ser cúpido da relação PSD e PSDB, parecem cansados desse chove e não molha. Eliza Virgínia, ontem, mandou um recado para Cartaxo: o grupo pode se aliar a Manoel. É que de um lado está o PSD tentando evitar o PSDB por causa das crises de ciúme do PP, que quer a vice. Do outro, o PSDB faz charme, fingindo que não quer “surfar no favoritismo de Cartaxo”. Manoel tenta aproveitar as brechas deixadas por essa relação “sem gosto”. Se o vento continuar soprando a seu favor, quem sabe? Pode até conseguir os parceiros que deseja. Não custa nada acreditar que vai ter ao seu lado o PSDB, PSC e o PPS. Não custa nada lançar as propostas.

PPS
O presidente do PPS, o vice-prefeito (JP) Nonato Bandeira, só observa. Faz cálculos. Como não almeja vaga na majoritária, vai apostar na aliança que garanta bons frutos na proporcional.