POLÍTICA
Prefeito da cidade de Caaporã nega irregularidade em licitação
Prefeito de Caaporã negou irregularidades em licitação e disse que apresentará justificativas quando for notificado.
Publicado em 17/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 19/01/2024 às 15:23
A Prefeitura de Caaporã negou a existência de irregularidades no processo licitatório para execução de obras de saneamento básico na cidade e não recebeu, até a tarde de ontem, qualquer ordem do Tribunal de Contas da União (TCU) mandando suspender o processo. A informação foi repassada pelo prefeito João Batista Soares (PMDB), que destacou que assim que receber a notificação apresentará as suas justificativas. O gestor explicou que a denúncia foi encaminha pela empresa Coenco Construções, que teve o contrato rescindido por não cumprir o calendário de execução das obras.
Em 2012, a Coenco venceu a licitação para executar obras de esgotamento sanitário no município. "O problema é que a empresa passou a não cumprir o cronograma, atrasando a execução das obras e não realizando as etapas previstas no contrato. Eles abriram buracos para a instalação dos canos em 23 ruas do município ao mesmo tempo. A cidade ficou praticamente intransitável devido à quantidade de buracos e à falta de reposição do calçamento", explicou o prefeito, lembrando que estes problemas fizeram com que o contrato fosse rescindido.
Com a suspensão do contrato com a Coenco, a prefeitura de Caaporã convocou a segunda empresa melhor colocada na licitação para dar continuidade aos serviços, mas a construtora não teve interesse em prosseguir com a obra.
“Não nos restou outra alternativa senão realizar um novo processo licitatório. A situação causada pela Coenco foi tão crítica, que das 12 empresas que se interessaram pelo novo certame, só duas decidiram continuar no processo. As outras desistiram”, explicou o secretário de Desenvolvimento Urbano, Kleyber Araújo. Na segunda licitação, venceu a empresa Santa Fé. Apenas a Coenco contestou o certame e entrou com pedido de impugnação.
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