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POLÍTICA

Prefeitos e vereadores da PB debatem proposta de ampliação de mandatos

PEC quer estender mandatos para que, a partir de 2022, eleições sejam unificadas.

Publicado em 24/05/2019 às 7:00 | Atualizado em 24/05/2019 às 11:48


                                        
                                            Prefeitos e vereadores da PB debatem proposta de ampliação de mandatos
Presidente da Famup defende unificação de eleições

Cento e sessenta prefeitos e 800 vereadores deverão participar, na próxima sexta-feira (24), de um encontro promovido pela Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) para debater a PEC 56/2019, que propõe a unificação das eleições no país. O evento terá início às 8h30 e será realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), em Campina Grande.

A PEC apresentada na Câmara Federal quer estender os mandatos dos vereadores e prefeitos para que, a partir de 2022, as eleições municipais e gerais sejam unificadas. A iniciativa é do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB/SC). A proposta cancela a realização de eleições em 2020 e com isso os brasileiros iriam às urnas dois anos depois para votar para presidente, governador, senador, deputado federal, deputado estadual, prefeito e vereador.

O autor da PEC 56 afirma que a unificação das eleições já em 2022 vai gerar economia de R$ 1 bilhão. Contudo, dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que em 2012 as eleições municipais custaram aos cofres públicos R$ 483 milhões; e em 2016, R$ 650 milhões.

O presidente da Famup, George Coelho, informa que mais de 90% dos prefeitos e vereadores paraibanos são favoráveis à aprovação da PEC. “As eleições intercaladas a cada dois anos prejudicam as políticas públicas na esfera municipal, já que justo na metade do mandato dos prefeitos as eleições estaduais e nacional paralisariam a máquina pública. Encerramos uma eleição e já começamos a pensar na próxima. A população acaba sendo a grande prejudicada com a paralisação de serviços e descontinuidade de políticas públicas”, disse George.

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João Paulo Medeiros

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