Prefeitura de Campina Grande 'aperta o cinto' para não parar as obras

Cortes no custeio da máquina pública, suspensão de contratação de servidores não concursados, refinanciamento de dívida dos contribuintes municipais e aposta em Parcerias Público-Privadas foram as medidas anunciadas pelo prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), para enfrentar a queda das receitas, motivadas pela crise socioeconômica no país. Além disso, foi discutida a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016, que será enviada à Câmara Municipal no próximo mês. As medidas foram discutidas durante reunião com o secretariado no auditório do Ipsem. Apesar de “apertar o cinto”, o gestor promete concluir as obras em andamento e iniciar o que já foi contratado.

A redução de despesas de custeio se dará de variadas maneiras, desde o corte de hora extra, diária, gratificação de pessoal até redução de locação de carro, combustível, energia, telefone e água. Também estão suspensos novos contratos de prestadores de serviços e comissionados. Embora Rodrigues não tenha estabelecido metas, estima-se economizar até o final do ano cerca de R$ 1 milhão. Por outro lado, o prefeito tenta incrementar o aumento das receitas com o Refis do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre Serviço (ISS), que termina no próximo dia 31. Já foram arrecadados mais de R$ 1,6 milhão.

O chefe do Executivo campinense recomendou aos auxiliares muito esforço, trabalho e criatividade, a fim de buscar sempre soluções inovadoras para os problemas municipais. Com a queda no repasse do FPM e a redução do fluxo de recursos pelo governo federal para o município, Romero Rodrigues aposta em Parcerias Público-Privadas (PPP). Uma delas será para revitalizar o antigo Cine Capitólio e transformá-lo em um centro comercial e cultural. Outra PPP deverá ser feita para a realização de estudos técnicos e modelagem de projeto para modernização, otimização, expansão, operação e manutenção da infraestrutura da rede de iluminação pública do município com LED.