Prefeituras de JP e CG ampliam investimentos

As prefeituras dos dois maiores municípios da Paraíba conseguiram ampliar o volume de investimentos no decorrer do ano de 2012, apesar dos problemas enfrentados com a redução dos repasses de verbas federais. Na capital João Pessoa, a prefeitura investiu entre janeiro e agosto 61,5% a mais do que no mesmo período o ano passado. Já em Campina Grande, o aumento foi de 23,3%.

As despesas orçamentárias das prefeituras estão disponíveis no Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres) do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE). Em João Pessoa, o volume de investimentos empenhados foi de R$ 120.142.764,66 apenas nos oito primeiros meses de 2012, cerca de R$ 45,7 milhões a mais do que no mesmo período do ano passado. Em 2011, a prefeitura contratou em investimentos R$ 74.355.755,54 de janeiro a agosto e fechou o balanço anual com um total de R$ 138.884.433,19 em empenhos para investimentos.

Aldo Prestes, secretário de Planejamento da capital, atribui a ampliação dos investimentos ao ritmo mais intenso das obras realizadas pela gestão municipal, bem como à execução de parcerias com o governo federal através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Houve um aumento expressivo dos nossos investimentos durante o ano e tivemos uma aceleração nas obras do PAC. Algumas obras que estavam com apenas 5% do projeto concluído, agora estão com 40%”, explicou.

Segundo ele, as áreas de educação e saúde foram as que receberam o maior fluxo de investimentos. "Mas mesmo com o crescimento, ainda investimos menos do que esperávamos”, revelou. Dos investimentos empenhados pela PMJP em 2012, já foram pagos mais de R$ 49,5 milhões. Conforme Prestes, alguns dos investimentos contratados podem ainda ser revistos: “Às vezes acontece de se fazer um empenho e não ser necessário usar todo aquele valor e por isso se faz a correção”. Apesar do número positivo, a PMJP também sentiu os efeitos na redução de repasses federais como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e já diminuiu o ritmo dos investimentos. “Desde 1º de outubro estamos desacelerando a máquina devido à queda de receita e tivemos de parar ou reduzir algumas obras", disse.