Presença do Exército em CG

A solicitação de tropas federais para reforçar a segurança das eleições em Campina Grande divide as opiniões dos candidatos a prefeito e coligações. Para o prefeitável Romero Rodrigues (PSDB), não há necessidade da presença do Exército porque o clima da campanha está tranquilo na cidade. Todavia, ele respeita a decisão dos juízes. “Se o TRE e o TSE aprovarem o envio das tropas, que o trabalho não intimide o eleitor de se manifestar e exercer o voto livremente até porque lutamos muito pela democracia”, comentou.

Alberto Catão, da coordenação de campanha do candidato a prefeito Artur Almeida (PTB), vê a presença das tropas com preocupação. “A gente espera que não vá haver nenhuma intercorrência durante a campanha que haja a necessidade de tropas federais, porque o exército nas ruas inibe o eleitor e inibe a festa da democracia. Não é um posicionamento contra ou a favor, mas uma preocupação”.

Para Perón Japiassú, candidato a vice-prefeito na coligação 'Pra Campina Crescer em Paz', o pedido de tropas federais reflete o acirramento da disputa: “Pela primeira vez em Campina temos quatro candidatos com condição de chegar e isso vai criando um acirramento, por isso as tropas federais estão sendo chamadas a Campina. Se a Justiça está solicitando é porque precisa haver uma segurança e é aceitável, mas espero que não seja necessária a presença de tropas para que a gente tenha uma campanha tranquila”.