POLÍTICA
Presidente do PMDB sugere desligamento dos que 'traíram' o partido
Segundo o presidente do partido, o filiados que não acompanharam o apoio a Maranhão perderam a confiança. Os casos vão ser julgados pelo conselho de ética. Data não foi definida
Publicado em 08/11/2010 às 10:50
Da Redação
A dificuldade de encontrar os deputados do PMDB depois do processo eleitoral tem impedido o presidente do partido de reunir a comissão executiva para por em dia decisões sobre o caso da deputada Iraê Lucena que, contrariando o estatuto do partido, declarou apoio público a Ricardo Coutinho (PSB), candidato de oposição ao peemedebista José Maranhão.
O desligamento do PMDB parece ser a melhor escolha para os políticos em questão, já que “eles não tem mais a confiança do partido. Não podemos confiar em pessoas que traíram o nosso candidato”, como resumiu e explicou o presidente Antônio Souza.
Além do caso Iraê, a executiva também deve discutir como encaminhar a situação do deputado Quinto, do prefeito de Santa Rita, Marcos Odilon, do ex-prefeito de Sousa, Salomão Gadelha e de Eraldo Lucena. Todos teriam contrariado o apoio ao candidato José Maranhão. Os casos vão ser julgados pelo conselho de ética do partido que vai decidir se acata ou não como indisciplina a postura dos filiados. Mas a data ainda não foi definida. Depois de convocados, eles terão 10 dias para apresentar defesa.
Segundo Antônio Souza, presidente da legenda na Paraíba, Quinto e Marcos Odilon já anunciaram que desejam se desfiliar e nesse caso, não estão sujeitos à punição. Para os outro três, o estatuto do partido prevê desde advertência até expulsão. Para Antônio, esse tipo de movimentação é comum na rotina partidária, mas destacou que nunca houve expulsão no partido, quem desejou sair sempre teve seu direito concedidos.
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