POLÍTICA
Presidente do Sindifisco diz que crise Weick está superada
Manoel Isidro disse que polêmica sobre interferência de Marcelo Weick em processo de multa contra empresa Moinho Dias Branco era fato superado.
Publicado em 12/08/2009 às 20:50
Da Redação
Após uma reunião da categoria, o presidente do Sindicato dos Agentes Fiscais do Estado (Sindifisco), Manoel Isidro, disse na noite desta quarta-feira (12), que a interferência de Marcelo Weick, então procurador-geral do Estado, num processo de multa contra empresa Moinho Dias Branco era fato superado.
Segundo ele, o próximo passo agora é solicitar que a Assembleia Legislativa modifique a lei 86, usada como argumento de Weick para avocar o processo, para que não reste dúvidas sobre sua interpretação. "há vários procuradores que pensam como Marcelo Weick, e acreditam que a lei dá direito a eles interferirem no Fisco. Mas nós não entendemos assim".
Isidro disse que já havia conversado sobre isso com novo procurador-geral e até mesmo com Marcelo Weick. "Ele esteve aqui e nos pediu ajuda para ajustar esta lei de vez e acabar com esta dupla interpretação", contou.
Questionado sobre se tomaria alguma medida contra o ex-procurador-geral, Manoel Isidro voltou a dizer que o acontecido era fato superado e que o que precisava ser feito o novo procurador, Edísio Souto, já fizera, que era anular o ato de Weick.
Entenda o caso
O próprio presidente do Sindifisco levantou polêmica no último dia 7 sobre a atuação de Marcelo Weick, atual secretário chefe da Casa Civil do Estado, enquanto ainda era procurador geral do Estado. Segundo ele, o procurador teria tomado um processo de maneira indevida e o arquivado.
O processo em questão julga uma multa que soma mais de R$ 12 milhões a empresa Moinho Dias Branco e o parecer de Weick pediria o arquivamento. Em resposta à denúncia, o atual secretário chefe da Casa Civil disse que nunca havia pedido o arquivamento e que tinha direito, sim, de avocar o processo. Para isso, ele usou a Lei Complementar 86, de dezembro de 2008.
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