POLÍTICA
Procuradora da República diz na CPI que recebeu ameaças
Léa Batista de Oliveira relatou ontem aos integrantes da CPI do Cachoeira que uma mulher teria tentado invadir seu apartamento.
Publicado em 22/08/2012 às 8:00
A procuradora da República em Goiás Léa Batista de Oliveira relatou ontem aos integrantes da CPI do Cachoeira que a Polícia Federal investiga uma tentativa de invasão ao apartamento onde mora com a família, em Goiânia.
Uma das responsáveis pela denúncia à Justiça contra Cachoeira, Oliveira disse que o incidente ocorreu em junho, depois de receber dois e-mails anônimos que diziam que ela e sua família corriam risco.
Segundo a procuradora, uma mulher foi ao seu prédio às 5h45 de uma segunda-feira, e disse para o porteiro que iria trabalhar na casa da procuradora. Desconfiado, o porteiro não autorizou a entrada. A imagem do rosto da mulher ficou registrada, e sua identidade está sendo investigada.
Ainda de acordo com Léa Oliveira, que prestou depoimento à CPI com o procurador Daniel Rezende Salgado, um carro de sua equipe de segurança recebeu uma marcação após abordagem de policiais militares.
Os procuradores classificaram o grupo de Cachoeira como máfia por existir um código de silêncio entre os integrantes da quadrilha.
Os acusados de envolvimento com o grupo, inclusive o próprio Carlos Cachoeira, não têm respondido nenhuma pergunta, seja de parlamentares na Comissão Parlamentar de Inquérito, seja em audiências na Justiça.
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