icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Proposta de privatização do São João gera polêmica em Campina Grande

Proposta de vereadores gera debate, e prefeito em exercício, Ronaldo Cunha Lima Filho, se posiciona contra mudança no formato

Publicado em 11/06/2015 às 8:20 | Atualizado em 08/02/2024 às 12:27

A proposta de privatização do São João de Campina Grande está provocando a “maior polêmica do mundo” entre integrantes dos poderes Legislativo e Executivo, principalmente após a prefeitura ter cancelado 12 shows, alegando falta de recursos. O vereador Ivam Batista (PROS) foi o primeiro a defender que bandas e cantores excluídos da programação sejam recontratados. As despesas com os cachês seriam pagas com a taxa cobrada na entrada do Parque do Povo no valor de R$ 5,00 nos finais de semana. Para o futuro, o parlamentar defende a privatização completa.

Em seguida, o presidente da Câmara, Pimentel Filho (PROS), pregou que a organização da festa seja entregue à iniciativa privada, mas que a população campinense e turistas tenham livre acesso ao Parque do Povo e aos shows. A tese de Pimentel é que a PMCG faça uma licitação pública e a empresa vencedora captaria para ela os patrocínios, venderia os camarotes, as barracas, os quiosques e outros produtos.

O vereador Napoleão Maracajá (PCdoB) se posicionou contra a privatização dos festejos juninos na cidade. “O São João é uma festa de rua e o parque é do povo, construído com recursos públicos. A privatização irá excluir a maioria da população pobre da festa”, ressaltou.

O vereador licenciado e secretário municipal de Cultura, Lula Cabral (PRB), se posicionou contra a cobrança de taxa ao forrozeiro que for dançar no Parque do Povo. “A festa já começou e não sou a favor que se mude as regras do jogo”, disse.

Por seu turno, o prefeito em exercício Ronaldo Cunha Lima Filho (PSDB) disse ainda que a proposta de privatização do São João é inoportuna e inadequada. “Após trinta e dois anos, não tem a essa altura imaginar como cobrar ingresso da já sofrida população brasileira”, afirmou o tucano.

EMBATE

No arraial político, a proposta de privatização do São João não é somente o ponto de discórdia. Prefeitura e governo do Estado não dançam no mesmo ritmo sobre patrocínio público para a festa. Na abertura do evento, no fim de semana, o prefeito Romero Rodrigues (PSDB), que já tirou uma nova licença, e Ronaldo Filho criticaram a falta de apoio financeiro do governo do Estado aos festejos juninos.

A resposta foi dada por Fábio Maia, chefe de gabinete do governador Ricardo Coutinho, durante a abertura do Salão do Artesanato em Campina Grande. “Quem não tem na maioria das vezes o que mostrar procura apontar defeitos nos outros. Nós estamos em uma situação de crise econômica e hídrica", disse, citando que a prioridade é socorrer as cidades castigadas pela seca.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp