POLÍTICA
PSOL critica possível aproximação de Ricardo Coutinho com o PT
Candidato derrotado ao governo do estado, Nelson Júnior, comentou pelo twitter a susposta aliança e orientou o governador eleito a dialogar de forma republicana com os parlamentares.
Publicado em 23/11/2010 às 12:24
Da Redação
Uma possível participação do PT no governo de Ricardo Coutinho (PSB) foi tema de críticas pelo ex-candidato ao governo do Estado pelo PSOL, Nelson Júnior. Através do twitter, ele desaprovou a união e disse que caso o governador eleito “entre no jogo do ‘é dando que se recebe’, a mudança passará longe da Paraíba nos próximos 4 anos”.
Nelson tem se mantido atento às movimetanções políticas. Depois de perder a disputa nas eleições, quando recebeu 12.471 votos, ele optou pela neutralidade e não anunciou apoio a nenhum dos candidatos que passaram para o segundo turno. Também no twitter, ele também parabenizou Ricardo pela vitória, desejou boa sorte e falou que vai estar ao lado do povo nas suas demandas.
Sobre a com o PT, o socialista começou a série de "twittadas” dizendo que “é vergonhoso o debate do PT para entrar no Governo Ricardo. Isso demonstra que o futuro governador já entrou no é dando que se recebe”. Na sequência ele destacou que o PT elegeu três deputados estaduais e disse que não compreende como a oposição passaria a ser governo antes de sua instalação.
No entando, segundo Nelson, “o que assistimos é a abertura da bolsa de valores, onde o partido vale 3 votos e, estes, valem cargos na adminstração Estadual”. O candidato derrotado orientou o futuro governador a se preocupar em preparar suas ações para o início do governo e a “dialogar com os parlamentares de forma republicana”.
Fato é que existem setores do PT simpáticos ao novo governador, como os representados pelo deputado federal Luiz Couto e também pelo atual vice-governador e deputado estadual eleito, Luciano Cartaxo. Além disso, houve desgaste durante a definição dos nomes que disputariam as eleições, quando Cartaxo foi substituído por Rodrigo Soares, presidente estadual da legenda.
Na disputa do segundo turno, ele rejeitou tomar posse no palácio da redenção, alegando que se dedicaria a campanha de Dilma. Assim como concluiu o candidato derrotado, fica-se na expectativa e agora “é aguardar pra conferir”.
Comentários