POLÍTICA
PSTU nega machismo em expulsão de Rama Dantas: 'decisão democrática'
Em nota enviada ao Jornal da Paraíba, partido negou as acusações feitas por Rama Dantas e afirmou que a decisão que levou à saída foi 'política'.
Publicado em 22/10/2025 às 21:44

A direção do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) negou, nesta quarta-feira (22), que tenha agido com 'machismo' na expulsão de Rama Dantas, e afirmou que a decisão foi fruto de um processo 'democrático'.
Em nota enviada ao Jornal da Paraíba, o partido declarou que a saída da ex-dirigente e de outros militantes foi uma decisão política, consequência de divergências internas e do descumprimento de regras partidárias.
O PSTU chamou o processo de “separação”, explicando que as diferenças envolveram questões políticas, nacionais e internacionais, de programa e de moral partidária.
Entre os pontos de discórdia, segundo a direção, estavam a forma de tratar o governo Lula e o bolsonarismo, que a ala majoritária considera um fenômeno “reacionário” que precisa ser combatido.
"As diferenças foram muitas e em muitos terrenos. Mas que levou à separação foi a decisão desse setor de, sendo ampla minoria no partido, não aceitar se submeter a maioria, bloqueando os debates internos e se negando a acatar as resoluções votadas coletivamente", disse.
Posição de Rama Dantas
Na última terça-feira (21), Rama Dantas afirmou que houve "vários problemas de moral e de machismo e muitas políticas desenvolvidas por pressões reformistas. O setor majoritário não apenas não aceitou a crítica como também nos expulsou" , disse.
O PSTU
Com ideias identificadas à esquerda radical, o PSTU nunca obteve êxito nas eleições que disputou na Paraíba, embora costume lançar candidaturas majoritárias nas disputas municipais e estaduais. Em seu estatuto, o partido defende uma "revolução socialista que leve a classe operária ao poder, instaure a ditadura revolucionária do proletariado e promova a abolição da grande propriedade privada".
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