POLÍTICA
PT de CG cria primeiro comitê popular em defesa da candidatura de Lula na Paraíba
Petistas, lideranças e personalidades participaram de reunião para criar instância.
Publicado em 22/12/2017 às 20:02 | Atualizado em 23/12/2017 às 11:50
A praticamente um mês de o Tribunal Federal da 4ª Região julgar o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a decisão do juiz Sergio Moro que o condenou a nove anos e seis meses de prisão, no caso do triplex de Guarujá, o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Campina Grande aprovou por aclamação a criação do Comitê Popular em Defesa da Democracia e do Direito dele ser candidato à Presidência da República, o primeiro da Paraíba. A legenda deu encaminhamento a Resolução do Diretório Nacional do PT.
A reunião, ocorrida na noite desta quinta-feira (21), foi ampliada e contou com a presença de 23 dirigentes municipais das três tendências que formam o Diretório, do vice-presidente estadual do Partido, Lenildo Morais, além de filiados, filiadas, lideranças comunitárias, sindicalistas, artistas, intelectuais e simpatizantes da legenda.
Histórica
O presidente do Partido dos Trabalhadores de Campina Grande, Márcio Caniello, ressaltou a importância da instalação do comitê: “A eleição de 2018 será a mais importante da história do PT, pois estará em jogo a própria Democracia brasileira. Lula tem todo direito de se candidatar porque está sendo julgado por um Judiciário partidarizado, midiático e tendencioso, que não conseguiu produzir sequer uma prova das acusações que lhe imputa. O povo sabe disso e está se organizando em defesa da Democracia e de Lula. Campina Grande sai na frente, constituindo o primeiro comitê popular da Paraíba”.
Os Comitês Populares em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato à Presidência da República são uma articulação com o objetivo de envolver os movimentos sociais, populares, sindicais, artistas, sociedade civil e toda militância petista, assim como os partidos do campo democrático e popular. “Desde o golpe sofrido após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, é preciso organizar a classe trabalhadora e setores médios da sociedade para a manutenção do processo democrático”, define a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann.
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